A última oportunidade de presenciar uma superlua em 2025 ocorre nesta quinta-feira (4), quando o satélite natural atinge seu ponto mais próximo da Terra, o que faz com que se destaque por seu tamanho e brilho. Durante esta semana, a Lua estará a cerca de 357 mil quilômetros de distância do nosso planeta.
Para observar o fenômeno, não é necessário o uso de telescópios ou outros equipamentos. Contudo, estar em áreas livres de poluição luminosa (como luzes artificiais) e com o céu limpo pode tornar a experiência mais completa.
A gestora da Dicop (Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência) do Observatório Nacional, Josina Oliveira do Nascimento, recomenda que a melhor hora para observar a superlua é uma hora após o nascer ou o pôr do sol. Nesse período, o satélite se encontra próximo ao horizonte, criando a ilusão de um tamanho maior, mas sem os fenômenos visuais que costumam ocorrer nessa região do céu.
Embora o termo “superlua” seja amplamente usado, ele não tinha base científica. O termo foi criado em 1979 por Richard Nolle, que o utilizou para descrever uma Lua cheia que ocorre no perigeu, momento em que o satélite está em seu ponto orbital mais próximo da Terra, ou em uma distância equivalente a 90% dessa medida. No entanto, essa porcentagem não se baseia em critérios científicos rigorosos.
Em 2025, outras duas superluas já ocorreram. A primeira, em 7 de outubro, registrou uma distância de 361 mil quilômetros da Terra, enquanto a segunda, em 5 de novembro, foi a 356 mil quilômetros. Com informações da Folha de S. Paulo.