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Sem medo de brincar na fotografia, Fabrício mostra a natureza poética

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Fabrício Barreto, aos 39 anos, é mais do que um fotógrafo comum. Ele se destaca não apenas por sua habilidade técnica, mas pela capacidade ímpar de capturar a essência das miudezas da natureza com um olhar sensível e poético. Seu amor pela fotografia teve suas raízes plantadas na infância, especialmente graças à influência de sua mãe, que o introduziu ao encanto das lentes em meio às matas e viagens pela região do Paxixi.

Apesar de envolver-se em atividades relacionadas às ciências humanas, como teatro, comunicação social e rádio, foi somente em 2014 que a fotografia se estabeleceu como um hobby na vida de Fabrício. Com o surgimento de uma rede social voltada para imagens, ele encontrou a fotografia mais acessível, principalmente por meio de dispositivos móveis, o que marcou o início de sua jornada de exploração e experimentação.

(Foto: Fabrício Barreto)

No entanto, foi durante a transição de carreira em 2020, em meio à pandemia global, que Fabrício Barreto redescobriu sua paixão pela fotografia. Ele descreve esse período como um momento de reencontro com a criança interior e uma superação do medo da crítica, um desafio constante em sua trajetória.

Ao abordar os conceitos por trás de suas fotografias, Fabrício compartilha sua perspectiva única. Para ele, uma fotografia só acontece quando se está disposto a brincar com ela, compreendendo as regras para extrair o prazer da criação. “O espaço físico pouco importa e tudo é matéria de poesia. Hoje me alinho com as coisas do mato por conta de uma busca muito íntima por maior presença, qualidade de vida e porque a natureza tem disso, é sempre um deslumbrar-se diante da divindade e dos movimentos orgânicos, de um outro pulso fora desse tempo controlado por relógios e calendários”.

(Foto: Fabrício Barreto)

Inspirado por Manoel de Barros, Fabrício encontra na simplicidade a chave para revelações profundas. “Fotografar é sempre uma descoberta e um mover-se, mesmo parado. Um está e já não se encontra. Na minha cabeça estou o tempo todo falando de espiritualidade através de símbolos; seja a chave, a semeadura ou o passarinho. O nada, o tudo e os encontros inesperados”.

Ao refletir sobre sua jornada fotográfica, Fabrício expressa humildade diante da vastidão do aprendizado. Apesar de se considerar um iniciante, ele reconhece que cada experiência marca sua evolução artística. Destacam-se momentos marcantes, como a documentação do Cataguavira em 2020, o curso de manejo agroflorestal na Terra Indígena Cachoeirinha em 2021 e a riqueza de vivências proporcionadas pelo projeto Mil Pelo Planeta, que o levou a testemunhar desde nascentes desconhecidas até a tragédia em Brumadinho, Minas Gerais. Sua câmera fotográfica é sua ferramenta favorita para explorar e capturar esses momentos singulares.

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Fonte:CGN

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