Para combater a criminalidade de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado por meio do sistema de videomonitoramento da Polícia Militar transformou MS em um verdadeiro Big Brother. Isso porque, o sistema de segurança estadual conta atualmente com 123 mil câmeras do tipo PTZ, com previsão de expansão para 129 unidades.
Todas as câmeras estão instaladas em praças públicas, sendo sete delas em Campo Grande. O sistema conta ainda com 28 câmeras OCR, que realizam a leitura automática de placas de veículos. Deste total, oito estão na Capital e as demais distribuídas pelas rodovias estaduais. Em Campo Grande, os trabalhos foram iniciados em 4 de agosto deste ano.
Viabilizado a partir da implantação da rede de infovias no Estado, a Infovia Digital, o videomonitoramento da PM conta com toda integração tecnológica necessária para o funcionamento das câmeras instaladas nas áreas urbanas dos municípios e também em rodovias estaduais, pontos estratégicos para ampliar a segurança da população.
Para o governador Eduardo Riedel, a Parceria Público-Privada (PPP) de fibra ótica foi essencial para a construção de uma infraestrutura digital robusta, conectando todos os municípios com alta capacidade de redundância. “A rede alcança 1.517 prédios públicos, incluindo escolas, órgãos de segurança e unidades de saúde”, explicou.
O monitoramento é realizado em Campo Grande pelo Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) e pelo BPMRv (Batalhão de Polícia Militar Rodoviária ). No interior do Estado, a vigilância está a cargo dos Comandos de Policiamento de Área (CPAs), o que garante cobertura em todo o território estadual, além de integração entre as unidades da PM de Mato Grosso do Sul.
As câmeras possibilitam acompanhamento em tempo real, identificação de situações suspeitas, apoio a investigações e agilidade no acionamento das equipes operacionais. O sistema tem se mostrado eficiente na recuperação de veículos furtados e roubados, na prevenção de delitos e no suporte a ocorrências como acidentes de trânsito e desaparecimento de pessoas.
Fonte:Correio do Estado