Conhecida como a “Cidade Branca” devido à cor clara de seu solo rico em calcário, Corumbá é a sentinela que guarda a entrada para o maior plano alagável do planeta. Às margens do majestoso Rio Paraguai, na fronteira com a Bolívia, o município oferece uma combinação explosiva de patrimônio histórico colonial, cultura fronteiriça vibrante e uma biodiversidade selvagem que atrai de pescadores esportivos a fotógrafos de natureza do mundo inteiro.
Por que Corumbá é o principal destino do Pantanal?
Sendo o maior município do Mato Grosso do Sul, a cidade detém cerca de 60% do território do Pantanal, garantindo as melhores oportunidades de avistamento de fauna, incluindo a cobiçada onça-pintada. A biodiversidade aqui não é um detalhe, é a protagonista, com hotéis-barco e pousadas pantaneiras que colocam o visitante dentro da “savana brasileira” com conforto e segurança.
Além da natureza, o Casario do Porto, tombado pelo IPHAN, revela a riqueza do ciclo comercial do início do século XX, criando um cenário arquitetônico único à beira-rio. A fusão cultural com os vizinhos bolivianos tempera a gastronomia e o comércio, oferecendo uma experiência antropológica rica que vai muito além da contemplação de jacarés e tuiuiús.
Mergulhe na história e na natureza selvagem
A experiência em Corumbá divide-se entre a exploração urbana de seus casarões neoclássicos e a imersão profunda na Estrada Parque, uma via de terra que corta o Pantanal e funciona como um zoológico a céu aberto. Navegar pelo Rio Paraguai ao entardecer é assistir a um dos espetáculos de cores mais dramáticos do Brasil, onde o céu e a água se fundem em tons de fogo.
Para os amantes da pesca, a cidade é o “Maracanã” do turismo náutico, com uma infraestrutura profissional de barcos-hotéis que operam na temporada de pesca (respeitando a piracema). Já o turismo de observação cresce exponencialmente, atraindo quem busca o silêncio e os sons da mata virgem.
- Casario do Porto Geral: Conjunto arquitetônico histórico à beira do Rio Paraguai, ideal para fotos e apreciação da história local.
- Cristo Rei do Pantanal: Estátua situada no topo do Morro do Cruzeiro, oferecendo uma vista panorâmica de 360º da cidade e da planície alagada.
- Estrada Parque Pantanal: Roteiro de ecoturismo com mais de 70 pontes de madeira, perfeito para safáris fotográficos e observação de fauna.
- Forte Junqueira: Construção militar de 1871 com canhões originais, localizada dentro do quartel do exército, com vista privilegiada do rio.
- Muhpan (Museu de História do Pantanal): Um espaço moderno e interativo que narra a ocupação humana e a biologia da região.
Pronto para explorar o coração da maior planície alagável do mundo? O vídeo é do canal Cidades & Cia, que conta com mais de 186 mil inscritos, e detalha/apresenta a história, economia e atrativos de Corumbá (MS), a “Capital do Pantanal”, destacando sua importância como terceiro maior porto fluvial da América Latina, sua localização na Tríplice Fronteira (Brasil, Bolívia e Paraguai), e seu foco no turismo ecológico e de pesca esportiva:
Qual a melhor época para visitar o Pantanal?
O Pantanal vive sob a regência das águas, e a escolha da data define completamente a paisagem: seca para ver bichos, cheia para ver a beleza das águas, conforme dados históricos do Climatempo. O calor em Corumbá é intenso quase o ano todo, exigindo planejamento quanto à hidratação e vestuário.
Confira abaixo o resumo climático para alinhar sua expedição:
Período (Meses) Nível do Rio Clima Atividades Recomendadas Julho a Setembro Baixo (Vazante/Seca) Seco e Ameno Melhor época para observar onças e animais na Estrada Parque. Fevereiro a Maio Alto (Cheia) Quente e Úmido Passeios de barco, “Pantanal espelhado” e aves aquáticas. Março a Outubro Variável Quente Temporada de Pesca Esportiva (aberta). Novembro a Janeiro Enchente Muito Quente Piracema (pesca proibida) e reprodução da fauna. 
Corumbá consolida-se como a capital da vida silvestre
Visitar a Cidade Branca é entender a força da natureza em sua forma mais bruta e bela, em um destino que exige respeito e entrega. Corumbá oferece a rara oportunidade de desconexão total do mundo digital para uma reconexão com os ciclos naturais da Terra, servindo banquetes visuais e gastronômicos inesquecíveis.
Seja fisgando um dourado no Rio Paraguai ou cruzando o olhar com uma onça na beira da estrada, a capital do Pantanal promete emoções fortes. Prepare o repelente, a lente de longo alcance e o espírito de aventura para desbravar o coração selvagem do Brasil.
Fonte:Correiobraziliense
