O Mato Grosso do Sul vem consolidando sua presença no mercado europeu e colhendo os frutos de uma estratégia contínua de promoção internacional. Durante a WTM London 2025, o diretor de Mercados da Fundtur-MS, Breno Amorim, destacou que o continente europeu — ao lado dos Estados Unidos — é um dos principais focos da política de internacionalização do turismo do estado.
“O mercado europeu se identifica muito com nossos pilares: sustentabilidade, natureza e experiências autênticas. Eles buscam o Pantanal, claro, mas ficam encantados quando descobrem que, em uma única viagem, podem combinar o Pantanal e Bonito, dois destinos com experiências completamente diferentes e complementares”, afirmou Breno.
Diretor de Mercados da Fundtur-MS, Breno Amorim (Natália Strucchi/M&E)
Segundo o diretor, o trabalho de promoção junto à Embratur e operadores internacionais tem rendido resultados concretos. “Este foi o Ano do Pantanal, e conseguimos realizar grandes eventos, como a Feria Internacional de Destinos Inteligentes (FIDI) e o Adventure Elevate Latin America, realizada pela ATTA, em Bonito, que reuniram cerca de 200 operadores — em sua maioria europeus e americanos. Fizemos seis famtours e mostramos na prática o que o Mato Grosso do Sul oferece. Eles voltaram encantados”, contou.
Amorim destacou que os visitantes estrangeiros têm reconhecido a qualidade dos serviços e a seriedade com que o estado conduz o turismo sustentável. “Hoje, o Mato Grosso do Sul é referência como primeiro destino de ecoturismo carbono neutro do Brasil. Isso tem um peso enorme para o público europeu, que valoriza práticas responsáveis e autênticas”, observou.
A conectividade aérea também vem impulsionando o crescimento. Desde setembro, um novo voo da Latam, ligando Guarulhos diretamente a Bonito três vezes por semana, tem facilitado o acesso dos turistas internacionais. “Antes, o fato de precisarem trocar de aeroporto era um obstáculo. Agora, eles chegam com muito mais facilidade. É uma conexão curta, de apenas 1h40, e que permite vivenciar duas experiências distintas — Bonito e Pantanal — em uma mesma viagem”, explicou.
Para quem dispõe de mais tempo, o estado oferece opções diversas, desde fazendas pantaneiras até o cruzeiro fluvial no Pantanal, além de roteiros que combinam ecoturismo, cultura e gastronomia. “Em uma viagem de 7 a 8 dias, o visitante consegue viver o melhor dos dois destinos. E quem tem mais tempo pode incluir o cruzeiro, que por si só já é uma experiência de seis noites”, completou Breno.
O balanço de 2025 é considerado extremamente positivo. “Foi um ano especial. Trabalhamos na divulgação internacional, realizamos eventos, famtours e ações de regeneração do Pantanal, mostrando que o fogo é parte do ciclo natural e controlado no bioma. Fizemos isso com transparência, para que o público estrangeiro entenda a realidade local”, disse.
Entre as novidades recentes, Breno citou o Pantanal Jam, projeto que une jazz e sons da fauna pantaneira, lançado na Galeria Visit Brasil, em Nova York. “É uma forma criativa de apresentar o Pantanal por meio da arte e dos sentidos. E esse é só o começo — o nosso diretor Bruno Wendling é visionário, e com certeza teremos novos projetos em 2026 para o público internacional e nacional”, antecipou.
Encerrando, Breno resumiu o diferencial do destino: “O Mato Grosso do Sul encanta pela natureza e pela hospitalidade. Temos experiências sustentáveis, gastronomia autêntica e cultura viva. É impossível não se apaixonar — quem vem, sempre volta.”
Fonte: Mercado&Eventos
