sexta-feira, 5 dezembro, 2025 05:41
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Gás natural argentino chega ao Brasil e abre nova fase para MS

de Redação Bonitonet
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O gás natural importado da Argentina chegou ao Brasil, pela primeira vez, na sexta-feira (03), marcando uma fase estratégica para Mato Grosso do Sul. O insumo é a conexão com a reserva de Vaca Muerta, uma das maiores formações de gás de xisto do mundo, localizada na região de Neuquén, no sudoeste argentino.

O gás natural importado da Argentina chegou ao Brasil, pela primeira vez, na sexta-feira (03), marcando uma fase estratégica para Mato Grosso do Sul. O insumo é a conexão com a reserva de Vaca Muerta, uma das maiores formações de gás de xisto do mundo, localizada na região de Neuquén, no sudoeste argentino.

Em maio deste ano, a MSGás (Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul) recebeu a autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para importar até 150 mil metros cúbicos de gás natural por dia diretamente da Argentina e da Bolívia.

“Estamos confiantes de que essas parcerias fortalecerão a nossa capacidade de atender às demandas do mercado com segurança e eficiência. Temos grandes projetos para os próximos anos e, para tanto, precisamos garantir maior oferta de gás natural aos nossos futuros clientes”, disse, na época, a CEO da companhia, Cristiane Schimidt.

Segundo a diretora de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Angélica Laureano, o avanço é um marco para o mercado nacional.

“Essa primeira operação é um marco relevante para a Petrobras, possibilitada pela integração das infraestruturas e que permite a conexão da produção própria da Petrobras na Argentina, por meio de sua subsidiária Posa, com o mercado nacional”, pontuou.

Arrecadação – A crise no fornecimento boliviano tem impacto direto na arrecadação de Mato Grosso do Sul, mas com a importação da Argentina, o Estado vê uma alternativa para a economia.

Ponto de entrada do produto no país, MS fica com todo o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que já respondeu por 23% da arrecadação.

Segundo o governador Eduardo Riedel, com a falta de investimentos da Bolívia, a oferta despencou e o peso na receita estadual também. De cerca de 30 milhões de m³, o volume transportado não deve chegar a 10 milhões de m³ este ano.

Fonte:Campo Grande News

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