O preço do arroz ao consumidor já está sendo encontrado por R$ 43,90 nos supermercados de Campo Grande. O custo do pacote de 5 kg pode ter sido reajustado após o Rio Grande do Sul, maior produtor do grão do País, ter sido quase destruído por enchentes.
Este preço é referente a marca Tio João, e é o maior encontrado pela reportagem no supermercado Santo Antônio, localizado no Bairro Maria Aparecida Pedrossian. O da marca Sabor Sul está por R$ 28,90.
No Assaí, do Bairro Coronel Antonino, o arroz Tio João está por R$ 40,99; Tio Lautério por R$ 29,49; e Coradini por R$ 29,90.
No Mister Júnior, do Estrela do Sul, o pacote de arroz Tio João está custando R$ 39,95; o Dallas R$ 26,50; Coradini R$ 27,95; e Guacira R$ 28,75.
No Pag Poko, da Mata do Jacinto, o pacote da marca Sabor Sul está R$ 29,90; Coradini R$ 30,90; e o da marca Rei por R$ 26,90.
No Pires, do Bairro Tiradentes, o arroz Tio João está por R$ 39,90; Guacira R$ 35,90; Tio Lautério R$ 27,90; Dallas R$ 26,90; e Sabor Sul R$ 27,80.
Situação – As enchentes no Rio Grande do Sul começaram no final de abril. Diversas casas e estabelecimentos ficaram destruídos com a força da água. Pessoas e animais morreram e milhares ficaram desalojadas.
O estado também é o principal produtor de arroz do Brasil. Com isso, a produção do grão acabou sendo afetada e por isso os preços foram modificados.
O economista Eugênio Pavão explica que a oferta diminui e os preços sobem. “A oferta diminuiu e elevaram os preços. Os empresários que já têm o produto, aproveitando a baixa da produção e estoque, estão elevando o preço e especulando”, pontuou.
Alguns supermercados de Campo Grande chegaram até a racionar arroz, limitando a compra por consumidor.
Para amenizar a situação, o Governo Federal autorizou a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) a importar até um milhão de toneladas de arroz em 2024.
O presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) Edegar Pretto, informou que o governo vai realizar um novo leilão no dia 13 de junho para comprar mais 36 mil toneladas de arroz importado e distribuir aos estados que ficaram de fora da primeira. Entre eles Mato Grosso do Sul, que deverá receber 3,1 mil toneladas.
Essa quantidade representa os lotes que não foram vendidos no leilão do dia 8 de maio. No total, o leilão tinha como objetivo a compra de 300 mil toneladas do grão, das quais 263,370 mil foram adquiridas, correspondendo a aproximadamente 88%.
Fonte:CGN