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Asfalto da Estrada do 21 é concluído com 45 túneis para animais silvestres

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A pavimentação asfáltica dos 100 quilômetros da rodovia MS-345, conhecida como Estrada do 21, já estão 100% concluídas. O trecho que liga a cidade de Anastácio a Bonito, passando pelo distrito de Águas de Miranda, segue com obras de drenagem, plantio de grama, sinalização horizontal e instalação de dispositivos de segurança.

De acordo com a Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística) 99,48% das obras, que tiveram início em 2021, foram executados e os trabalhos devem ser concluídos em agosto deste ano.

A rota já conta com as 45 passagens inferiores de fauna, túneis para animais como forma de reduzir atropelamentos. E segundo a pasta de Infraestrutura e Logística, o projeto para a instalação de sonorizadores, mais de 100 placas lúdicas e cerca de 10 mil metros de tela condutora de fauna está em fase final de conclusão e aprovação. A previsão é que seja concluído ainda este ano.

“Essa rodovia era uma antiga reivindicação do trade turístico e de moradores, que enxergam na pavimentação asfáltica, assim como o Governo do Estado, uma oportunidade de impulsionar a economia da região”, aponta o titular da Seilog, Helio Peluffo.

Estrada do 21 ainda sem a sinalização horizontal e segue com obras de drenagem (Foto: Reprodução)

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística ainda aponta que o investimento de mais de R$ 351 milhões não beneficia apenas o turismo de Bonito. “Mas também a pecuária de Aquidauana e Anastácio, desenvolvendo a região como um todo, do turismo aos negócios”, completou.

Rota turística – A rota encurta em 40 quilômetros o trajeto entre Campo Grande e Bonito, na comparação com o caminho mais utilizado hoje em dia, pela BR-060. A redução de tempo e quilometragem até a Capital favorece a captação de eventos, festivais e congressos sediados em Bonito.

Além de diminuir as distancias, a Estrada do 21 cria uma conexão direta com o Pantanal, promovendo o trânsito de turistas entre dois dos maiores atrativos do Estado.  O trecho também deve impulsar a economia do Distrito de Águas do Miranda, distante 170 quilômetros de Campo Grande, que tem a pesca como uma das principais atividades.

 

Fonte:CGN

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