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Último dia do Bonito Blues & Jazz em Rio Verde

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Neste sábado o Bonito Blues & Jazz Festival tem seu encerramento na cidade de Rio Verde (MS). Tanto no Palco da Praça das Américas como também no Palco Pousada Quedas D’Água, as atrações são esperadas com muita expectativa, tanto para os artistas que farão os shows, como principalmente a população da cidade que gostou muito dos dois primeiros dias e que agora tem a oportunidade de mais uma vez assistir trabalhos musicais diferenciados. A partir das 18 horas na Praça das Américas será a vez do show do campo-grandense Renatto Mendes com seu trabalho de viola blues. Em seguida está marcada a apresentação da banda Coquetel Blue que está sendo muito elogiada a cada apresentação que realiza, principalmente em Campo Grande.

 

Em nova fase da carreira solo, o cantor, compositor e multi-instrumentista Renatto Mendes apresenta “Blues, Viola e o Magnífico Som da Fronteira”. O espetáculo é uma mistura perfeita entre o blues e a música regional sul-mato-grossense, com o resgate dos ritmos que contam a história do estado e sua relação com as diversas fronteiras em arranjos originais. A viola caipira marca presença em cada nota, trazendo a tradição e a cultura do interior do país para o centro do palco.

 

A Coquetel Blue, uma banda que promete reviver o espírito do Rock and Roll em seu estado mais puro e contagiante. Com um repertório baseado em clássicos dos originais do Rock and Roll, Rockabilly e Blues, a Coquetel Blue não apenas toca essas músicas, mas as incorpora com paixão e energia, fazendo o público dançar e se perder na nostalgia de uma era musical icônica. Chuck Berry, Elvis Presley, Muddy Waters, Jerry Lee Lewis e o movimento Jovem Guarda são algumas das influências notáveis que moldaram o som e o repertório do conjunto.

 

Palco Pousada Quedas D’Água – Após as apresentações na Praça das Américas acontecerão os shows de encerramento no Palco Pousada Quedas D’Água com três apresentações especiais: Tupinamblues, banda de Curitiba (PR), a gaitista Xime Monzon, de Buenos Aires (Argentina) e um dos mais importantes piano blues do Brasil, Adriano Grineberg que estará sendo acompanhado pelo excepcional guitarrista do país, Edu Gomes. Uma noite que promete ser inesquecível.

 

Tupinamblues – Quarteto formado em 2020 em Curitiba, já se apresentou em grandes festivais de Jazz e Blues e pubs pelo Brasil, com destaque para o BC Jazz Festival em 2022 para 5 mil pessoas. Cartola, Tom Jobim, João Bosco, Gilberto Gil, Beth Carvalho, Zé Ramalho… entre outros grandes nomes da música brasileira, estão no repertório no repertório de releituras. Cartola, Tom Jobim, João Bosco, Gilberto Gil, Beth Carvalho, Zé Ramalho. Um trabalho diferenciado e que sem dúvida alguma vale a pena assistir.

 

Xime Monzón – A artista argentina começou a estudar gaita aos 27 anos, com os gaitistas Pablo Brotzman e Adrian Jiménez. Desde então, tem uma relação especial com esse instrumento. A gaita a proporcionou a profissionalização musical e turnês pela Europa. Xime conta que sua formação musical era bem diversificada, passeando pelo bolero, chamamés, tango e rock, entre outros estilos. À época, o blues não fazia parte do seu cotidiano. “Certa vez, meu professor Pablo Brotzman me deu um CD com gravações de diversos artistas de Chicago. Havia Muddy Waters, James Cotton e tantos outros grandes nomes da gaita no blues. Achei fantástico, fiquei encantada, e comecei a me aprofundar no blues.”

 

Adriano Grineberg – Com vinte anos de carreira, Adriano Grineberg, um dos maiores músicos de Blues do País, mescla referências como Ray Charles, BB King, Jerry Lee Lewis, Bob Marley e citações de grandes mestres da música brasileira como Pixinguinha, Luiz Gonzaga e Tim Maia. Pianista, compositor, arranjador e cantor. Paulistano, iniciou seus estudos aos 5 anos de idade em piano clássico. Estudou na Escola Municipal de Música. Em sua formação erudita além das influências de grandes nomes como Beethoven, Mozart e Bach, recebe a de compositores que misturavam a linguagem tradicional dessas escolas com elementos da música folclórica de outros países – Brahms, Mussorgsky, Dovrak, Villa Lobos – além dos impressionistas Debussy, Satié e Ravel. Desde cedo Adriano Grineberg mostrou preferência pelo blues, jazz e rock progressivo dos anos 70. Músico de formaçãoeclética, sempre pesquisou as vertentes da música popular e mais tarde expandiria seus horizontes musicais para a pesquisa damúsica folclórica e étnica de muitas localidades como os continentes da Ásia e da África, os quais influenciaram fortemente sua musicalidade e os atuais trabalhos do artista.

Fonte:Alex Fraga

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