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Vereador é alvo de operação contra fraude em licitações e sonegação fiscal

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O vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), é um dos alvos de operação do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), deflagrada na manhã desta quarta-feira (3). O imóvel onde ele mora, no residencial Damha, localizado na saída pra Três Lagoas, na Capital, foi vistoriado por agentes.

Além disso, cerca de 10 viaturas do Batalhão de Choque – que dá apoio a operação – e do Gaeco cumprem mandados em endereços de Sidrolândia, cidade a 70 km de Campo Grande e onde Claudinho já atuou como secretário Municipal de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica.

Há ordens de busca e apreensão e de prisão para serem cumpridas, mas a quantidade ainda é desconhecida. Por enquanto, a reportagem confirmou a prisão de um homem identificado como Milton Matos, e de Ueverton da Silva Macedo, o Frescura, apontado como líder do esquema que desencadeou a Operação Tromper.

As informações são de que se trata de uma das fases da Operação Tromper, que teve a primeira fase deflagrada em maio de 2023 contra esquema de corrupção envolvendo fraude em licitação e sonegação fiscal em Sidrolândia.

Conforme a investigação, para dar ares de legitimidade aos certames licitatórios e fazer o desvio dos recursos públicos reservados para a execução dos contratos, o grupo criminoso abria empresas ou se aproveitava da existência de cadastramentos para incrementar o objeto social sem que o estabelecimento comercial apresentasse experiência, estrutura ou capacidade técnica para execução do serviço contratado ou fornecimento do material adquirido pelo município.

A investigação ainda revelou que a sogra e o cunhado de “Frescura”, apontado como líder do esquema que desencadeou a operação, movimentaram mais de R$ 1,1 milhão entre 2017 e 2021, mesmo com empregos bem modestos. Os dados, obtidos por meio da quebra de sigilo bancário, mostram que Vera Lúcia de Paula, uma faxineira com salário médio mensal de R$ 559, movimentou R$ 539,5 mil, enquanto Rafael de Paula da Silva, ajudante de motorista com salário de R$ 1.055, realizou R$ 604,5 mil em transações bancárias.

Nesta manhã, a reportagem entrou em contado com a prefeita Vanda Camilo (PP), que informou não ter conhecimento de qualquer operação na cidade.

 

Fonte:CGN

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