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Estudos sobre mudanças climáticas poderão ser financiados com R$ 6 milhões em MS

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Pela primeira vez, Mato Grosso do Sul vai destinar dinheiro público para pesquisadores que estudam como reduzir os efeitos das mudanças climáticas no Estado. Um edital foi aberto ontem (1º) para oficializar o recebimento de propostas para financiamento.

O recurso total será de R$ 6 milhões. Ele será dividido para financiar de 40 até 45 projetos de pesquisa diferentes, sendo que cada pesquisador terá de R$ 200 mil a R$ 400 mil para produzir suas teses.

A Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), órgão vinculado ao governo estadual, vai selecionar e destinar os recursos. As inscrições podem ser feitas no site da instituição, até 13 de maio, apenas por pesquisadores vinculados a instituições científicas e tecnológicas e universidades sediadas em Mato Grosso do Sul.

As pesquisas deverão propor o desenvolvimento de tecnologias, produtos, processos, serviços e políticas públicas que contribuam para mitigar os impactos das transformações nos padrões de temperatura e clima.

Fórum – O edital foi lançado oficialmente pelo governador Eduardo Riedel, ontem, na abertura do Fórum Estadual de Mudanças Climáticas de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.

“Temos que ter como base de nossas discussões sobre mudanças climáticas a ciência, o conhecimento, seja da academia, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), de institutos e fundações”, frisou o governador.

O edital está alinhado com os programas finalísticos do Plano Plurianual do Governo de Mato Grosso do Sul 2024-2027, assim como aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, destacou ainda o chefe do Executivo.

O diretor-presidente da Fundect, Márcio Pereira, afirmou durante o fórum que o incentivo financeiro à pesquisa representa o compromisso do Estado de enfrentar as mudanças do clima buscando soluções concretas e inovadoras.

“A ciência pode nos ajudar a mitigar os impactos causados pelo aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, principalmente na biodiversidade, na segurança alimentar e hídrica e nas desigualdades sociais e econômicas. Nosso Estado hoje se propõe a ser verde, sustentável e inclusivo, por isso a Fundect idealizou esse edital que vai ao encontro desses objetivos, fazendo o enfrentamento ao aquecimento global. Tenho certeza que será um diferencial nacional o trabalho realizado aqui”, conclui.

 

Fonte:CGN

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