Em circulação no Brasil desde novembro do ano passado, a variante carrega uma mutação que torna a ligação com as células humanas mais eficiente, fazendo com que a replicação seja mais veloz.
A Spikevax é a segunda vacina monovalente contra a XBB 1.5 autorizada pela Anvisa. A primeira aprovada foi a Cominarty, da Pfizer, e a agência afirma que analisa a atualização de outro imunizante semelhante.
Segundo informe do Ministério da Saúde, a XBB 1.5. é responsável por 31% dos casos de Covid registrados nos últimos meses no Brasil –ficando atrás apenas da JN.1 (53%), também sublinhagem da ômicron.
Neste ano, os casos da doença voltaram a crescer no país. Desde o início de janeiro até o dia 24 de fevereiro, foram notificados 310.874 casos e 1.536 óbitos em decorrência vírus.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou na última semana que um lote da Cominarty com alvo na variante estava previsto para chegar no país este mês.
Apesar de aprovada, a Spikevax ainda espera a definição do preço pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) para ser disponibilizada ao mercado nacional. Não há previsão de compra pelo Ministério da Saúde.
O imunizante é indicado com administração de duas doses para bebês a partir dos seis meses e três doses para adultos.
Fonte:CE