A ponte sobre o Rio Paraguai, na BR-262, a 428 km de Campo Grande, deverá sofrer interdições para a conclusão das obras de recuperação da estrutura de concreto. A partir de 15 de fevereiro, uma estrutura metálica será colocada pela empresa responsável pela obra para deslocar o tráfego. Pelo local, atravessam por dia cerca de 800 veículos, sendo a metade de carga.
Já estão sendo montadas rampas metálicas, que serão unificadas para compor a estrutura. A ponte passou a apresentar fissuras em lajes e, desde então, busca-se soluções para os reparos, e, ao mesmo tempo, assegurar a continuidade do tráfego.
A utilização de concreto exigirá a paralisação do tráfego sobre ela para a chamada cura do material. Na semana passada, houve reunião na Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) para debater como assegurar a continuidade do tráfego, já que a travessia é a única forma de acesso a Corumbá e Ladário. A ponte foi inaugurada em 10 de maio de 2001 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso e tem 1.890 metros.
O órgão pontuou que serão necessárias cinco interdições, que serão feitas no período noturno, com comunicação prévia. Como será utilizado concreto de alto desempenho, o tempo necessário de cura deve durar até 12 horas, segundo a Agesul. O órgão estadual admite que poderá precisar da ajuda de balsa para garantir o tráfego na região, solução que ainda parece ser tratada como secundária.
As obras de reparo da ponte foram licitadas no ano passado. A EnGR Engenharia Ltda foi contratada em novembro por R$ 1,6 milhão para recuperar as extremidades das lajes em balanço da ponte, o que inclui a substituição dos aparelhos de apoio (componentes posicionados entre os pilares) e de juntas de dilatação danificadas instaladas ao longo do pavimento. Para o avanço nos reparos, a ponte já tinha passado por algumas interdições pontuais no final do ano de 2023.
Fonte:CGN