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Interdições na BR-262 devem durar no máximo 12 horas durante a noite

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Após indicar que as interdições na ponte sobre o Rio Paraguai poderiam durar até 72h na BR-262, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul emitiu nota oficial, na manhã desta segunda-feira (29), para apontar o uso de um novo concreto que encurtará esses bloqueios para 12h de espera no período noturno.

Essas obras buscam recuperar as lajes de balanço da ponte sobre o Rio Paraguai e, durante esse processo, a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) sinaliza que uma “travessia provisória”, que consiste em uma estrutura metálica.

Especialmente projetada para esse local, essas chapas metálicas construirão rampas para o tráfego de veículos em uma via, enquanto a outra é recuperada. Ainda, conforme o Governo, as cinco interdições estão previstas para acontecerem somente no período noturno.

Além dessa “travessia provisória”, o texto ainda relembra a possibilidade de que uma balsa seja ativada enquanto a ponte estiver fechada.

Interdições e valores

Ainda na última semana, em entrevista de Mauro Azambuja Rondon, diretor da Agesul ao Correio do Estado, o órgão responsável pela reforma indicou que as interdições deveriam acontecer a partir de meados de fevereiro.

Mais recente, o posicionamento oficial emitido pelo Governo de Mato Grosso do Sul crava que a instalação das chapas metálicas, adquiridas no Estado de São Paulo, deve acontecer em 15 de fevereiro, assim que passado as celebrações do Carnaval.

Mesmo que o Governo agora aponte para esse “concreto de alto desempenho” com tempo de cura de no máximo 12 horas, após reuniões em busca de alternativas para o longo período de bloqueio – como bem destacou Mauro Azambuja em entrevista -, a melhor durabilidade do concreto está diretamente ligada com a duração das interdições, já que qualquer trepidação na pista causaria fissuras e impediriam que o concreto se aderisse à ferragem de maneira adequada.

“Reiteramos nosso compromisso com as melhores práticas e técnicas, buscando manter condições ideais durante as obras, para enfrentar este desafio de maneira eficiente, transparente e colaborativa. Continuaremos a fornecer atualizações regulares, contando com a compreensão e cooperação de todos”, expõe o Governo em nota.

Descrito como um ponto crucial para ligar Corumbá e Ladário ao restante do Mato Grosso do Sul, a ponte foi inaugurada em maio de 2001 e seguiu com cobrança de pedágio até o mês de setembro de 2022.

Nesse período, a tarifa para carro de passeio ou eixo de veículo de carga era de R$ 14,10, uma cobrança que rendia aproximadamente R$ 2,6 milhões ao mês.

Esses reparos emergenciais ficaram orçados em R$ 1,67 milhão, que é somado ao custo do pare e siga em serviço, com valores mensais que giram em torno de R$ 330 mil e mais R$ 714 mil que foram para a empresa consultora, responsável por estudo dos reparos necessários na estrutura, que consumirão outros R$ 6 milhões, pela estimativa feita em junho de 2023 pelo atual Secretário de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo.

Vale lembrar que a concessionária era responsável também pela conservação da ponte e, por isso, a Agesul estuda cobrar dela os custos decorrentes da reforma.

 

Fonte:CE

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