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Caravina deixa Segov, voltando a AL-MS, mas João suplente, não fica sem cargo

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O secretário de Governo, Pedro Caravina, que é deputado estadual licenciado, deixará o cargo no Executivo, até o inicio de fevereiro, tendo assim mais poucos dias a frente da pasta. Assim, ele reassumirá o mandato na Assembleia Legislativa, tendo até outro motivo para sair do governo, pois também cuidará da campanha da esposa, Wanderléia Caravina, à Prefeitura de Bataguassu. No cargo de secretário, ele não poderia ‘trabalhar’ pela esposa.

Conforme aponta fonte do governo, com a saída de Caravina, o cargo de secretário de Governo será ocupado, interinamente, pelo atual adjunto, Frederico Felini, que inclusive cobriu as férias do titular nos últimos dias.

A ida de Caravina para Assembleia resultará na perda de mandato para João Mattogrosso, que sendo partidário do PSDB, não ficará longe do grupo político. O blog Investiga MS, do jornalista Wendel Reis, menciona que apurou que João deve ganhar cargo na Casa Civil, onde hoje está vaga a função de adjunto.

João Mattogrosso renunciou ao mandato de vereador de Campo Grande, para assumir a vaga de deputado na Assembleia, apostando na permanência de Caravina na Segov. Entretanto, menos de um ano após assumir o cargo, Caravina avisou o governador Eduardo Riedel (PSDB) que não gostaria de continuar no cargo. Motivo ‘familiar’ não falta.

Vice na titularidade

Agora, caberá ao novo secretário, Frederico Felini, cuidar da articulação do governo com lideranças políticas, incluindo deputados estaduais. O cargo é de extrema importância porque impacta diretamente na relação do governo com a base de sustentação na Assembleia Legislativa.

Caravina, inclusive, enfrentava reclamação de parte da base, que alegava não ser atendida como gostaria. O deputado Zé Teixeira (PSDB) chegou a reclamar publicamente da falta de espaço e anunciou que votaria de maneira independente. Para demonstrar a insatisfação, ele saiu de todas as comissões que participava na Assembleia Legislativa.

A função de Secretário de Governo também ganhará mais peso este ano por conta da eleição, já que filiados ao PSDB e aliados cobrarão uma presença maior do governo nos municípios.

Em muitos casos, caberá ao novo secretário evitar o máximo possível de desgaste entre o governador e aliados no interior, visto que desentendimentos podem prejudicar a campanha de Riedel para reeleição em 2026.

 

Fonte:EFMS

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