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Mito ou verdade: usar eletrônicos enquanto carregam pode viciar a bateria do aparelho?

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Quem nunca ouviu rumores de que usar aparelhos eletrônicos, como celulares e notebooks, enquanto carregam pode “viciar a bateria” dos dispositivos provavelmente não cresceu nos anos 2000.

Isso porque, no início do século, quando os eletrônicos portáteis começaram a se popularizar, era muito comum escutar por aí que deixar o aparelho conectado à tomada durante o uso era prejudicial para a sua vida útil. A boa notícia é que os tempos mudaram e, claro, a tecnologia evoluiu (e muito) de lá para cá.

Mas afinal, será que isso continua sendo um problema? Será que usar o notebook ou o celular permanentemente conectado à rede elétrica é prejudicial para a bateria?

Usar notebook ou celular enquanto carregam pode viciar a bateria?

Felizmente, em ambos os casos, a resposta mais curta é não! Mas vale entender a origem dos boatos. Antigamente, os dispositivos eram, geralmente, equipados com baterias de níquel (aquelas pesadas e bem grandes) e essas, sim, eram mais propensas ao chamado “efeito de memória”, que contribuía para a perda de capacidade ao longo do tempo.

Isso acontecia quando as baterias eram recarregadas antes de serem completamente descarregadas. Ou seja, antes de o aparelho chegar a 0% e ‘apagar’.

Para a felicidade de todos e todas nós, os dispositivos mais modernos usam baterias de íon de lítio, que não sofrem com o efeito de memória e não viciam. Além disso, também não é necessário se preocupar com uma possível sobrecarga do aparelho ao deixá-lo conectado à tomada por muito tempo, já que atualmente existem recursos de proteção que evitam esse tipo de problema.

No entanto, vale ressaltar que as baterias de íon de lítio têm um número finito de ciclos de carga. Neste caso, um ciclo é concluído quando o aparelho descarrega a bateria completamente e, em seguida, é recarregado. Sabendo disso, tenha em mente que, apesar de ser melhor do que o níquel, as baterias de lítio também perdem sua capacidade de carga ao longo dos anos e não duram para sempre.

 

Fonte:TCM

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