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Ferrari Purosangue: SUV de luxo mais cobiçado do mundo está no Brasil; veja o preço

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Lançada há pouco mais de um ano, a Ferrari Purosangue enfim está no Brasil. Entretanto, se você não tem muitos milhões no banco e ainda não é um cliente da marca, a espera é longa. Com toda a produção inicial já esgotada, o primeiro SUV da história da fabricante italiana tem uma fila de espera de cerca de dois anos. Isso explica porque o modelo se tornou um dos carros de luxo mais cobiçados dos últimos tempos. No Brasil, a tabela começa em R$ 7,4 milhões.

Ferrari Purosangue
Diogo de Oliveira/Estadão

Aliás, a Purosangue não é como os demais supercarros da Ferrari. Há vários detalhes que tornam o crossover diferente. Por exemplo, o desenho frontal lembra o do cupê Roma, com barras de LEDs diurnos que “cortam” os faróis. Mas as proporções são bem maiores. Para começar, a altura em relação ao solo é claramente maior, embora a montadora considere o modelo de SUV. De toda forma, são 4,97 metros de comprimento, 2,03 m de largura, 1,59 m de altura e 3,02 m de distância entre-eixos.

PurosangueDiogo de Oliveira/Estadão

Tal como contamos no Jornal do Carro ainda em abril, o Ferrari Purosangue tem tamanho próximo do novo Porsche Cayenne. Porém, o crossover da marca italiana é maior em quase todas as medidas. Somente o porta-malas de 473 litros é menor que o do SUV alemão, que tem 772 litros. Assim, tem porte musculoso e espaço de sobra para quatro adultos. Por sinal, são quatro portas e as de trás são do tipo suicida, que se abrem na direção oposta às dianteiras. Nenhum outro concorrente tem isso.

Ferrari Purosangue
Diogo de Oliveira/Estadão

Motor V12 aspirado fez vendas explodirem

Logo após revelar o Purosangue, a Ferrari precisou suspender as vendas do SUV. Isso porque a marca recebeu um quantidade de pedidos muito maior que o esperado. Segundo o diretor comercial Enrico Galliera, a explosão de reservas veio assim que a marca anunciou o conjunto mecânico do modelo. Diferente da tendência do mercado de luxo, cada vez mais eletrificado, o crossover traz sob seu longo capô um clássico motor V12 naturalmente aspirado.

Purosangue
Diogo de Oliveira/Estadão

Conforme os dados oficiais da marca italiana, o motor V12 de 6,5 litros a gasolina gera 725 cv de potência a 7.750 rpm, bem como 72,9 mkgf de torque máximo às 6.250 rpm. Além disso, 80% da força fica disponível já às 2.100 rpm. O câmbio automatizado de oito marchas e duas embreagens é montado no eixo traseiro e a tração é integral. Com este conjunto, o Purosangue acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,3 segundos e alcança velocidade máxima de 310 km/h.

Ferrari PurosangueDiogo de Oliveira/Estadão

Suspensão adaptável e interior hi-tech

Para entregar tudo o que promete no visual, o Purosangue aposta em alta tecnologia. Por exemplo, o SUV traz o sistema Ferrari Active Suspension, que conta com quatro atuadores de 48 volts para controlar os movimentos dos amortecedores. Com isso, pode reduzir a altura da carroceria em até 10 milímetros em alta velocidade ou para fazer uma curva mais fechada, por exemplo. Outro item disponível é o controle eletrônico de descida (HDC), inédito em um Ferrari.

Ao volante, o motorista tem um pacote completo de assistentes de condução (ADAS). Há controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência, farol alto automático, sistema de manutenção de faixa e alerta de ponto cego. O sistema do SUV também lê placas de trânsito e monitora sinais de cansaço no motorista.

PurosangueDiogo de Oliveira/Estadão

Em relação ao conforto e espaço a bordo, o SUV Purosangue tem quatro assentos (configuração 2+2) e o painel com a tela configurável de 10,2″, já vista em outros modelos da Ferrari. Assim, dispensa o multimídia central, mas traz uma tela para o passageiro da frente.

Purosangue
Diogo de Oliveira/Estadão

Para substituir o tradicional sistema de navegação integrado, o SUV oferece, pela primeira vez na marca, compatibilidade Android Auto e Apple CarPlay. No volante, um botão permite escolher os modos de condução. Por fim, a forração tem várias combinações de couro e Alcântara, assim como várias peças de fibra de carbono. O teto, aliás, é feito do material superleve, o que deixa o centro de gravidade mais baixo. A distribuição de peso (pouco mais de 2 toneladas) é de 49/51.

Fonte: JC

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