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Em dia de vistoria a obra, entenda desvio de 13 km em acesso à ponte Bioceânica

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Com 40% do cronograma da obra cumprido, a ponte da Rota Bioceânica sobre o Rio Paraguai em Porto Murtinho, será palco da visita de autoridades nesta sexta-feira (24). Simone Tebet (MDB), ministra de Planejamento e Orçamento, e Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional, estarão à frente da vistoria.

Para acessar a ponte que está sendo construída entre Mato Grosso do Sul e Carmelo Peralta, no Paraguai, é preciso seguir pela BR-267 e fazer um contorno rodoviário à direta da cidade de Porto Murtinho.

No dia de 15 de novembro, a reportagem noticiou a homologação do resultado da licitação para o consórcio PDC Fronteira fazer as obras do contorno de 13 quilômetros. Serão R$ 472 milhões pela empreitada, a ser concluída em um prazo de 26 meses.

Segundo o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o traçado passando por dentro da cidade de Porto Murtinho não é a melhor opção porque provoca tráfego intenso de caminhões à espera de descarga no porto do Rio Paraguai.

Os veículos pesados dividem espaço com o trânsito urbano, ciclistas e pedestres, além de construções comerciais e residenciais muito próximas à pista. A intensa ocupação no entorno impede adequações no traçado, por isso a proposta do contorno.

A implantação do desvio em pista simples com acostamento prevê redução dos custos com o frete e transporte, melhores trafegabilidade, segurança e logística de escoamento de bens de consumo, alegam as autoridades, envolvidas no projeto. Também é levada em conta a redução no tempo de permanência dos usuários na rodovia.

Além da pavimentação, serão necessários a construção de centro aduaneiro e trabalho de terraplanagem, para acesso elevado à ponte. Essas duas ações constam como as que consumirão maior parte dos recursos, somando cerca de R$ 270 milhões. Para pavimentação, a previsão é de R$ 23,3 milhões.

A ponte – O acesso em construção que ligará Porto Murtinho a Camelo Peralta, no Paraguai, terá extensão aproximada de 1.294 metros, dividida em três trechos. O contratado para tocar a obra é o Consórcio PYBRA, sob a gestão do Ministério das Obras Públicas e Comunicações.

Obra é considerada o pontapé para o avanço do Corredor Rodoviário Bioceânico, um conjunto de pontes e estradas que vai atravessar o estado de Mato Grosso do Sul, o Chaco paraguaio, as províncias do noroeste argentino e os portos do norte do Chile.

O corredor rodoviário possibilitará encurtamento de transporte para o escoamento de produtos brasileiros ao mercado asiático, a partir de portos chilenos, como também importações. De Campo Grande ao porto de Antofagasta a distância será de 2.254 quilômetros. Para chegar à Ásia são 22 mil quilômetros de navio, com fretes mais reduzidos.

 

Fonte:CGN

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