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Dia do Pantanal: Cultura é passada por gerações e fortalece tradições pantaneiras

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Um acessório colorido, que chama a atenção e um dos símbolos mais importantes da cultura pantaneira. A faixa pantaneira é um item típico dos peões que trabalham no Pantanal, usada para dar sustentação à coluna nas longas cavalgadas. Esse conjunto de linhas coloridas sustentadas por um barbante incentiva o empreendedorismo de uma paixão que atravessa gerações. É essa história que vamos contar no #TransformandoVidas desta sexta-feira, (10), em homenagem ao Dia do Pantanal.

 

 

Nascida em Maracaju, foi no Pantanal de Aquidauana que Tilma Bongiovanni fincou suas raízes desde que veio para a região com a família. Após o casamento, ela e o esposo percorreram o bioma trabalhando em propriedades rurais que fomentam a economia do Pantanal.

“Eu posso dizer que eu sou uma mulher pantaneira porque passei minha vida toda no Pantanal. Então uma coisa que eu valorizo muito é a nossa cultura. Foi aqui que eu conheci a faixa pantaneira”, conta.

Foi amor à primeira vista. Tilma teve os primeiros ensinamentos para confeccionar a faixa há 20 anos, juntamente com outras mulheres. Uma atividade que começou como lazer se tornou fonte de renda para a artesã.

“Eu me deparei com aqueles teares, aquele monte de linhas, aquela coisa, sabe, colorida! Foi onde eu me encontrei”, relembra.

Mesmo com muita experiência na bagagem, a artesã sempre buscou capacitação e encontrou essa oportunidade em um dos cursos de confecção da faixa Pantaneira realizado pelo Senar em Aquidauana.

“Aprendi a manusear um tear diferente, muito bacana a forma de trabalhar e me dei muito bem.” explica.

O amor pela faixa pantaneira se tronou um negócio sério e de família. Filha da Tilma, Talissí sempre presenciou a mãe produzindo as faixas e desde criança aprendeu como se faz esse produto tão característico do Pantanal. Com talento e conhecimento, o empreendedorismo foi despertado nessas duas mulheres que abriram uma empresa e vendem as faixas pantaneiras, além de outros artesanatos com as características culturais do bioma em outros objetos, para todo Brasil.

“Tudo o que eu sei hoje de artesanato eu aprendi com ela. Nós soubemos aproveitar o que a gente já tinha. Então nós formamos a empresa, temos a nossa rede social, divulgamos e demos uma modernizada em algumas coisas para as pessoas da cidade também poderem usar”, relata.

A tradição pantaneira atravessou as gerações da família. Ana Laura tem 10 anos e mesmo tão nova já sabe manusear muito bem o tear para a confecção de uma faixa pantaneira, como brincadeira. Os ensinamentos vieram da avó, a Tilma, que fortalece todo esse trabalho e amor entre as mulheres da casa.

“Sempre que eu vejo a minha vó eu decido ajudar. Eu admiro a rapidez dela, e o interesse dela para fazer, ela não tem preguiça, é muito disposta para o dia”, diz Ana Laura.

Transformando Vidas – Toda sexta-feira o Sistema Famasul divulga uma reportagem sobre a atuação do Senar/MS e as suas transformações no Campo. Confira outras histórias de sucesso no canal do Youtube e no site.

Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – José Pereira

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