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Cade pede condenação da Ultragaz e Copagaz por formação de cartel em MS

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A Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) recomendou a condenação das empresas Ultragaz e a Copagaz Distribuidora de Gás, por suposta formação de cartel nos mercados de distribuição e revenda de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) na região de Dourados, em Mato Grosso do Sul.

A recomendação, publicada recentemente no Diário Oficial da União, é fruto de inquérito do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Caso sejam condenadas, as empresas envolvidas no cartel poderão ser multadas administrativas em percentuais que variam de 0,1% a 20% do faturamento no setor em que a infração ocorreu.

De acordo com a nota técnica do Cade que embasa a recomendação da Superintendência-Geral, foi apurada a existência de um suposto cartel entre empresas revendedoras de GLP na região de Dourados. Este cartel teria sido operacionalizado por duas distribuidoras: a Companhia e a Copagaz. As empresas teriam mantido contatos com seus revendedores para coordenar preços, prejudicando a concorrência no setor.

As possíveis sanções não se limitam apenas às empresas. Indivíduos envolvidos na conduta também podem enfrentar multas significativas, variando de R$ 50.000,00 a R$ 2.000.000.000,00, dependendo de seu grau de responsabilidade na infração. Caso sejam condenados, eles poderão enfrentar penalidades adicionais, como a proibição de contratar com instituições financeiras oficiais e de participar de licitações públicas, além da cisão de ativos, entre outras medidas.

O caso agora seguirá para análise pelo tribunal de conselheiros do Cade, que decidirá se acata ou não a recomendação da Superintendência-Geral. A decisão final determinará as penalidades que serão impostas às empresas e indivíduos envolvidos no alegado cartel de GLP.

As empresas Copagaz e Ultragaz, líderes na revende de GLP em Mato Grosso do Sul, foram procuradas pela reportagem para se pronunciar sobre a ação, mas até a publicação da matéria não houve retorno.

 

Fonte:CGN

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