Dentre os nove eixos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que será apresentado nesta sexta-feira (11), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma reivindicação do governador Eduardo Riedel elencada como prioritária no início da gestão foi confirmada no pacote do programa.
A adequação da BR-267 – Alto Caracol – Porto Murtinho está inclusa no investimento de R$ 15,4 bilhões previstos para o Estado. Dentro do eixo transporte eficiente e sustentável, a obra garante o acesso até a cidade que irá ligar o Brasil ao Oceano Pacífico, por meio da Rota Bioceânica, com a ponte sobre o Rio Paraguai.
Com a confirmação do governo federal, agora, só falta iniciar a licitação do projeto que vai ficar a cargo do Dnit-MS (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). A expectativa é de investimento de R$ 80,7 milhões somente com a pavimentação do trecho.
Este contorno terá 13,10 quilômetros de extensão, localizado entre o km 678,10 e o km 691,20 da BR-267, uma praça para abrigar os serviços aduaneiro e policial, de 20 mil m², e um acesso elevado à ponte.
O Governo Estadual também tem uma frente de obras na região, com pavimentações na cidade de Murtinho, com investimento de mais de R$ 80 milhões. Além disso, prometeu empenho para a energia chegar à obra, que hoje conta com serviço gerador, e também ajudar a melhorar o acesso para as equipes de trabalho.
O novo PAC irá investir R$ 44,7 bilhões em todo o país. Sendo que para os investimentos em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias de todos os estados do Brasil serão R＄ 349 bilhões.
Rota Bioceânica – Empreendimento de cerca de US$ 100 milhões, a ponte sobre o Rio Paraguai é financiada pelo lado paraguaio da Itaipu Binacional dentro do plano de criação da Rota Bioceânica, um trajeto que vai de São Paulo, no Oceano Atlântico, ao Chile, no Oceano Pacífico.
Por meio da ponte, Murtinho terá ligação à cidade paraguaia de Carmelo Peralta, superando a separação que o rio provocava.
O novo corredor bioceânico irá garantir ao Estado a redução de custos e a maior competitividade. Ao chegar nos portos chilenos, a exportação para China, será reduzida em 12 dias de navegação, em comparação com a saída pelo Porto de Santos.
Fonte:CGN
