NotíciasPolítica

Em Brasília Riedel e governadores do Sul e Sudeste buscam voto único na reforma

Compartilhar:

O governador Eduardo Riedel (PSDB) participa nesta terça-feira (4) de uma reunião em Brasília junto com governadores dos estados do Sul e Sudeste. Os chefes dos executivos estaduais vão debater sobre uma posição única em relação a reforma tributária.

Além dos governadores, as bancadas federais de cada estado também participarão do encontro. De acordo com a Agência Estado, os oito estados têm 264 votos na Câmara, volume tido como mais do que o suficiente para impedir a aprovação do relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), construído em diálogo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Eduardo Riedel e governadores do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul) e Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste) terão uma audiência no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional às 11h.

Às 19h os governadores se reúnem para um debate sobre a reforma tributária, o encontro foi organizado pelo Codesul e Cosud.

Vale lembrar que a reforma tributária é um assunto delicado e que Mato Grosso do Sul não está sozinho nas preocupações. Os estados do Centro-Oeste têm brigado juntos, uma vez que todos têm uma economia com presença marcante da produção agropecuária e que podem ser bastante impactados com as mudanças na sistemática tributária.

O governador apontou anteriormente ao Campo Grande News que ainda é cedo para falar sobre volume de perdas de receitas, por ser uma “discussão que ainda vai longe”. Mas, desde já, está marcando ponto em alguns temas da reforma, como a formação de um fundo constitucional para equalizar as perdas. Há uma preocupação com a composição desse fundo e com a sistemática de liberação de recursos.

Um dos aspectos que técnicos do governo externaram em uma das reuniões com os estados da região foi que MS apresenta um ritmo de crescimento superior ao do País e a forma de atualização dos valores para ressarcimento pode prejudicá-lo, se não forem devidamente corrigidos os repasses.

 

Fonte:CGN

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo