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Conselho vai recorrer de aumento no valor da energia elétrica em MS

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Logo após aprovação de aumento de 9,28% no valor da energia elétrica no Estado, o Concen (Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa em Mato Grosso do Sul) informou que deve recorrer da decisão nos próximos dez dias. Presidente do conselho, Rosimeire Costa informou que o tempo será usado para demonstrar à concessionária que alguns pontos precisam ser mais bem discutidos antes que haja a RTP (Revisão Tarifária Periódica).

“Nós temos esse prazo de dez dias para recorrer e vamos utilizar esse prazo para mostrar à Energisa que algumas situações precisam ser melhor visitadas”, disse em vídeo enviado ao Campo Grande News. O martelo acerca do reajuste foi batido na terça-feira (4), em reunião entre Energisa, Concen e Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), e passa a valer neste sábado (8).

Desta forma, o impacto será de 6,28% para os consumidores de alta tensão; 10,48% para baixa tensão. O índice vai impactar 1,1 milhão de consumidores, nos 74 municípios em que a companhia opera no Estado. Selvíria, Três Lagoas, Santa Rita do Pardo, Anaurilândia e Brasilândia não são atendidas pela Energisa.

Com a elevação, o valor médio do kWh (Quilowatt-hora) será de R$ 0,8764, sendo o décimo lugar no ranking nacional de tarifa mais cara do País. O lucro da concessionária em 2022 chegou a R$ 556,8 milhões.

Enquanto não há resultado sobre a possibilidade de impedir o aumento neste momento, Rosimeire recomenda que a população use com parcimônia a energia elétrica, independente da situação financeira em que esteja.

Diz, ainda, que o conselho fez “tudo que era possível desde dezembro de 2002 até o presente momento fosse o mais sensível possível” ao usuário. “Nós não concordamos com alguns pontos”, completa.

Motivos – Os principais fatores apresentados que compõem o novo índice médio foi a parcela A, com aumento de 3,77%, sendo encargos setoriais (1,05%); custos de transmissão (1,76%); custos de aquisição de energia (0,95%).

Na parcela B, a distribuição teve impacto de 0,83%; os componentes financeiros, 1,32%; e retirada dos financeiros anteriores, 3,36%. Os encargos setoriais contribuíram 1,05% para o índice; transporte, 1,76%; e compra de energia, 0,95%.

 

Fonte:CGN

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