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Indígenas retomam fazenda em Rio Brilhante e pedem mediação da Funai e do MPF

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Os Kaiowá e Guarani do tekoha Laranjeira Nhanderu ocuparam a ocupação da fazenda Inho, em Rio Brilhante (MS). Eles alegaram que protegeram um ataque ilegal da Polícia Militar na última sexta-feira, de acordo com informações do Cimi (Conselho Missionário Indigenista).

Preocupados com a segurança no local e também com a retaliação de fazendeiros, de seguranças particulares e da própria polícia, querem que a Funai (Fundação Nacional do Índio) e o MPF (Ministério Público Federal) assumam a interlocução do conflito junto ao Governo de Mato Grosso do Sul.

Como vem sendo noticiado, no dia 3 de março, as famílias Kaiowa e Guarani – em grande parte jovens e crianças – do tekoha Laranjeira Nhanderu construíram uma retomada da área. Ainda segundo informações do Cimi, isso aconteceu após décadas de fiscalização sofrida pelos indígenas dentro de seu próprio território.

“Após a retomada, sem ordem judicial, a Polícia Militar, seguindo determinações políticas do governo estadual de Mato Grosso do Sul, atacou ilegalmente a comunidade. A ação também resultou na prisão arbitrária de três indígenas, que foram liberados pela Justiça Estadual no sábado (5)”, diz o texto do Conselho.

Um indígena ouvido pela reportagem, disse que algumas seguranças particulares têm rondado a área e em que a situação fique ainda mais tensa. “Queremos que os agentes da Funai e que também as autoridades do MPF acompanhem façam uma intervenção em nosso favor”, disse.

 

Fonte:MM

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