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Ritmo de subida do nível do rio desacelera e traz alívio a moradores de Miranda

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O nível do Rio Miranda na régua que fica na cidade com o mesmo nome subiu seis centímetros entre a manhã de domingo e a manhã desta segunda-feira, chegando a 7,32 metros.

Nas 24 horas anteriores, o aumento havia sido de 12 centímetros, conforme o coordenador da Defesa Civil Municipal, Amarildo Arguelho.

Essa redução no ritmo de subida traz alívio às famílias ribeirinhas e às autoridades locais. Amarildo acredita que hoje o nível se estabilize e a partir desta noite comece a recuar. Mas, para voltar ao leito será necessário pelo menos uma semana, acredita ele.

E por conta deste transbordamento, três famílias estão abrigadas num espaço público oferecido pela prefeitura, quatro buscaram abrigo com familiares e pelo menos sete estão ilhadas, mas não quiseram abandonar seus imóveis.

Elas só conseguem sair de barco. E, como o ritmo de subida está mais lento, Amarildo acredita que o número famílias prejudicadas pela cheia pare de aumentar.

A Defesa Civil estadual considera como situação de emergência quando o nível do rio na área urbana de Miranda atinge os sete metros, o que aconteceu na noite de sexta-feira.

No sábado e no domingo não houve registro de chuva na região de cabeceira e por isso o chefe da Defesa Civil acredita que a cheia já atingiu seu pico.

A inundação de agora é resultado das fortes chuvas que caíram nas regiões de Jardim, Bonito e Bodoquena no dia 24 de fevereiro, com registro de até 180 milímetros em menos de 24 horas.

Antes de as águas chegarem à área urbana de Miranda, haviam expulsado de suas casas dezenas de famílias no distrito de Águas do Miranda, na semana passada.

Fazia pelo menos quatro anos que o nível não chegava a este ponto na cidade, segundo Amarildo. Para ele, porém, este “transtorninho” passageiro é insignificante se comparado com os benefícios que a cheia traz para o município de Miranda e toda a região. “Nossa economia depende muito do turismo e por aqui, cheia é sinônimo de ano bom para o turismo”.

Bahias e corichos que há anos não viam água estão enchendo novamente. Ponto de parada para dezenas de motoristas que querem visualizar e fotografar jacarés, a chamada “Maria do Jacaré”, nas margens da BR-262, alguns quilômetros depois de Miranda, está tomado pela água após muitos anos, comemora Amarildo Arguelho.

Rio ultrapassa os sete metros e expulsa famílias na cidade de Miranda
Fonte:CE

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