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Riedel diz que recursos para zerar filas do SUS vão para “Opera” e “Examina MS”

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Em Mato Grosso do Sul, os recursos de R$ 7,985 milhões do programa federal de redução de filas das cirurgias eletivas, consultas e exames serão usados no Opera MS e no Examina MS, conforme adiantou o governador do Estado, Eduardo Riedel.

Riedel disse que os secretários Maurício Simões e Christine Maymone, titular e adjunto da Saúde, respectivamente, já foram a Brasília para pactuar o projeto. Ontem, o programa foi oficialmente lançado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Ontem, antes mesmo do lançamento do programa, portaria do Ministério da Saúde discriminava quanto deve ser destinado aos estados pelo projeto, que prevê desembolso total de R$ 600 milhões. Na primeira fase, serão R$ 200 milhões.

Em MS, dos R$ 7.985.803,74 previstos, R$ 2.661.934,58 devem ser repassados ainda este mês, mediante apresentação de projeto ao ministério.

“Nós vamos ser parceiros do governo federal para que a gente possa potencializar o que já existe no Estado”, disse Riedel, durante evento na Apae, ontem (6). “Nosso objetivo é zerar as filas em MS, agora, em parceira com governo federal”.

Inicialmente, entre os anos de 2015 a 2016, o projeto era denominado apenas de Caravana da Saúde. No período, o investimento foi de R$ 59 milhões, sendo realizadas 54 mil cirurgias, 100 mil consultas e 34 mil exames, alcançando 230 mil pessoas nas 11 microrregiões de Mato Grosso do Sul.

Atualmente, o Opera MS e o Examina MS são os programas da Caravana da Saúde. Em dezembro de 2021, segundo dados da SES, as quatro macrorregiões – Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas, tinham demanda reprimida de 12.303 cirurgias eletivas e 57.697 exames.

Em novembro de 2022, conforme dados divulgados pelo governo estadual, os programas realizaram 76,3 mil procedimentos, sendo 66.173 exames diagnósticos e 10.127 cirurgias eletivas.

A reportagem pediu atualização das filas de exames, consultas e cirurgias para a SES e a informação é que os dados estão sendo revistos para subsidiar os programas. O mesmo questionamento foi feito para a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e aguarda retorno para atualização do texto.

 

Fonte:CGN

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