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Veja novas imagens impressionantes de um cemitério de estrelas

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Pesquisadores da Universidade Macquarie, Austrália, e do Instituto Nacional de Astrofísica da Itália, revelaram imagens detalhadas de supernovas, produzidas por dois radiotelescópios, operados pela Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO).

Uma supernova é uma explosão de uma estrela gigante que chegou ao fim de sua vida.

As teorias atuais descrevem a existência de milhares de supernovas na nossa galáxia, mas até o momento, poucas haviam sido catalogadas.

Mas agora, graças à atuação conjunta dos radiotelescópios ASKAP e Parkes, isso pode mudar.

As supernovas são formadas pela explosão de estrelas massivas.
As supernovas são formadas pela explosão de estrelas massivas.

Participantes de projetos de mapeamento do universo, os radiotelescópios foram escolhidos por suas propriedades especiais.

O radiotelescópio ASKAP é capaz de gerar imagens em alta resolução, com uma incrível riqueza de detalhes. Já o famoso “prato” de Parkes é notável por sua capacidade de analisar espaços longínquos em nossa galáxia.

Com suas especificidades unidas, conseguiram produzir imagens jamais vistas, de novas e supernovas.

Imagem do telescópio ASKAP, mostrando parte do plano explorado. Os pontos e manchas são as estrelas remanescentes.
Imagem do telescópio ASKAP, mostrando parte do plano explorado. Os pontos e manchas são as estrelas remanescentes.

Os pesquisadores ficaram surpresos com a riqueza de detalhes captada pela composição das imagens dos telescópios.

Em apenas uma pequena porção, os cientistas conseguiram identificar ao menos 20 novas remanescentes. Anteriormente, apenas 7 eram conhecidas nesse território.

Composição das imagens de ASKAP e Parkes. Não apenas um cemitério, mas também um berço de estrelas.
Composição das imagens de ASKAP e Parkes. Não apenas um cemitério, mas também um berço de estrelas.

As imagens revelam muito mais do que um cemitério de estrelas. Enquanto as manchas brilhantes, em tons mais claros, representam as novas e supernovas, a mancha verde representa o gás hidrogênio, que as permeia.

As nebulosas, formadas pelo material despejado no momento da transformação da supernova, gera a receita para a formação de novos astros. Sendo assim, essa composição também apresenta um berço de estrelas.

A Via Láctea finalmente irá começar a revelar suas surpresas.
A Via Láctea finalmente irá começar a revelar suas surpresas.

Os pesquisadores explicam que essa descoberta é apenas o início do mapeamento de nossa galáxia.

Eles esperam que ao final do projeto, ao menos 1.500 estrelas remanescentes sejam catalogadas, com uma imagem final 100 vezes maior que a atual.

Pelos próximos anos, podemos aguardar mais imagens de tirar o fôlego e novas descobertas, que serão essenciais para a compreensão da história da nossa galáxia.

 

Fonte:TecMD

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