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Vem menos trigo da Argentina: mexe no preço?

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A Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) baixou a projeção da safra argentina de trigo para colocá-la – até segunda ordem – em 15,0 milhões de toneladas. A nova projeção representa um corte de 2,5 milhões de toneladas na comparação com as 17,50 milhões de toneladas projetadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em outubro e as 22,50 milhões de toneladas produzidas na última safra.

De acordo com a Consultoria TF Agroeconômica, as intensas geadas ocorridas no dia 9 de outubro são as grandes responsáveis pelo corte significativo de produtividade na região central da Argentina.
“A cada dia que passa, os sintomas de danos ficam mais evidentes e os cortes são atualizados com perda de rendimento de 30% a 60%, o que se soma aos efeitos da seca sustentada”, explica o relatório da BCR.

Na parte norte dos Pampas argentinos estima-se uma produtividade de 1500 a 2000 kg/ha, embora haja indícios de que possa haver ajustes maiores no curto prazo, já que o número de 400.000 hectares que não serão colhidos poderá ser aumentou. Em Córdoba, o trigo vive um cenário de desastre produtivo: estima-se, como média provincial, uma produtividade de 2160 kg/ha e uma queda na produção de 63% em relação a 2022; estará muito longe de se aproximar dos 3600 kg/ha
que obteve há um ano.

O mesmo acontece em Santa Fe, que obteria uma produtividade de 26 qq/ha contra 3900 kg/ha em 2022. Buenos Aires também mostra uma grande queda com uma produtividade provincial estimada em uma média de 3100kg/ha (versus 3730 kg/ ha em 2022). “Mas pode sofrer um corte sério se a dramática situação de falta de água neste momento não for revertida e as geadas continuarem”, alertou o BCR.

Fonte: Agrolink

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