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Já tem frigorífico pagando R$ 326,90/@; Preços vão decolar!

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O mercado físico do boi gordo encerrou a semana com preços oscilando de estáveis a mais baixos, a depender da praça pecuária avaliado pelo país. O feriado de 7 de Setembro quebrou o ritmo das negociações, deixando as concretizações ocorrendo de forma mais tímida. Pecuarista agora precisa ter cautela e, aqueles que querem uma “segurança” estão indo atrás do Boi a Termo.

Com poucas movimentações durante a semana, os frigoríficos operam com escalas relativamente mais curtas neste momento (entre seis e sete dias úteis em média), ainda que a grande indústria conte com a incidência de animais a termo em sua programação.

“A demanda por animais padrão China se torna mais aquecida, o que tem resultado em negociações acima da referência média em alguns estados, notadamente em São Paulo”, diz Iglesias da Agência Safras.

Após o aumento no preço pago pela arroba do boi gordo no fechamento de ontem (8/9), a sexta ficou com preços estáveis para todas as categorias destinadas ao abate. A arroba da vaca e novilha está sendo negociada em R$268,00 e R$282,00, respectivamente, preços brutos e a prazo.

A referência do boi China está em R$300,00/@, preço bruto e a prazo. Aqueles que possuem animais no cocho e buscam garantir a rentabilidade da operação, estão aproveitando o momento do “boom” do Boi a Termo. As indústrias por sua vez, aproveitam para garantir a composição das escalas de abate no curto e médio prazo.

Segundo o App da Agrobrazil, o pecuarista da região de José Bonifácio, interior de São Paulo, informou negociação para lote de animais a Termo, com valor de R$ 326,90/@ com o pagamento em 30 dias e abate programado já para a segunda quinzena de dezembro.

Buscando se igualar ao mercado, o Indicador do Boi Gordo Cepea, na praça paulista, encerrou a semana informando um recuo de – 4,79% na comparação diária. Com isso, os preços do boi gordo recuaram de R$ 307,00/@ para o patamar de R$ 292,30/@, representando um recuo de quase R$ 15,00/@ em um único dia.

“O mercado balcão segue com dinâmica de preços distintos ao longo das praças monitoradas, porém o apetite comprador por parte das indústrias permanece fraco e irregular por todo o País”, reforça a consultoria.

Nas últimas semanas, observa a IHS, a queda de braço entre as indústrias e os produtores ganhou força, sobretudo na região Sul e Sudeste, onde, conforme já menci0nado em parágrafo acima, a oferta de animais disponíveis para abate é mais enxuta.

No Centro-Oeste, a chegada dos primeiros lotes oriundos do segundo giro de confinamento, embora ainda em volumes menores, reforçam a tendência de baixa nos preços da arroba, sobretudo no MS e MT.

Vendas externas seguem recordes
Os volumes de carne bovina in natura exportados pelo Brasil vêm crescendo nestes últimos meses, atingindo, em agosto, quantidade recorde, considerando-se toda a série histórica da Secex, iniciada em 1997.

O Brasil exportou 203,23 mil toneladas de carne bovina em agosto, um recorde, sendo 21,5% a mais que em julho/22 e 11,81% maior que no mesmo período do ano passado.

Giro do boi gordo pelas praças pecuárias do país:
-Em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi teve alta e ficou em R$ 291.
-Já em Dourados (MS), a cotação ficou em R$276.
-Em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia em queda, ficando cotado a R$ 266.
-Em Uberaba (MG), os preços continuam fixados em R$ 280.
-Em Goiânia (GO), os preços do boi são de R$ 270 a arroba.

Fonte: CompreRural

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