Há 20 dias, seu Roberto Ribeiro, o “Papai Noel” mais famoso de Campo Grande, estava tranquilão em casa quando o telefone tocou e do outro lado da linha veio um pedido inusitado: “O senhor topa fazer o Velho do Rio?”, conta. Quem falava era uma contratante que já o conhecia e viu no “bom velhinho” a oportunidade perfeita de transformá-lo em um novo personagem para um evento.
Foi assim que, aos 69 anos, seu Roberto começou a fazer bico como Velho do Rio e se tornou a sensação do 26º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, realizado no Bosque Expo, do Shopping Bosque dos Ipês, em Campo Grande.
Desde ontem (13), Roberto é o maior sucesso do evento e conquistou até o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que fez questão de tirar foto com o personagem conhecido em Campo Grande.
Roberto tem feito tanto sucesso, que a organização precisa intervir em alguns momentos para que ele descanse e consiga ir ao banheiro, porque o público não para de pedir foto. Ele já fez mais de mil fotos de ontem pra hoje.
Trajado, Roberto diz que está usando uma capa feita pelo mesmo artista aquidauanense que fez a capa usada na novela Pantanal. Na trama, o Velho do Rio é interpretado pelo ator Osmar Prado.
Apesar da barba toda branca e olhos claros, que fica marcado em seu personagem como Papai Noel, os trajes usados o deixaram bem parecido com o personagem da novela. “Não sei se sou o Velho Noel ou Papai do Rio”, brinca Roberto enquanto posa para fotos com os participantes do congresso.
Até o ministro da Saúde quis tirar foto com o Velho do Rio e ainda pegou no cajado dele. (Foto: Cosems/MS)
A ideia de levá-lo para o evento foi do Cosems/MS (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul). De acordo com a assessoria, eles buscavam uma atração que representasse o Estado e pudesse aproximar os participantes, foi então que lembraram do trabalho desenvolvido por Roberto como Papai Noel. “Entramos em contato com ele fazendo a proposta de ser Velho do Rio e ele topou”, explicou a assessora Natalia Capille.
Sem revelar o valor do cachê, Roberto conta que providenciou a camisa e o cajado, feito com um cabo de enxada que ele tinha em casa. E quando se viu como Velho do Rio ficou feliz com a transformação. “Deu certo, agora é mais um trabalho que posso fazer”, diz todo contente.
Fonte: CGN
