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Filhote de macaco bugio é resgatado pela PMA em chácara de Dourados

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Um filhote de macaco bugio foi resgatado na segunda-feira (13) pela Polícia Militar Ambiental (PMA) em uma chácara na cidade de Dourados. De acordo com as informações, os militares foram acionados por telefone pelo proprietário de um sítio na localidade conhecida como 7ª linha, na Vila Sapé.

O homem relatou que na semana passada seus cães haviam atacado um animal silvestre da espécie Alouatta seniculus (bugio), que carregava um filhote no dorso. Os cachorros teriam ferido a mãe, que conseguiu escapar, porém, deixou o filhote no local abandonado.

De acordo com a PMA, como os ferimentos da mãe não foram graves, ela possivelmente foi embora com o seu grupo. O sitiante, de 63 anos, relatou ainda que tentou fazer com que a mãe bugio aceitasse novamente o filhote, o que não ocorreu.

Então, devido ao frio ele acolheu o filhote e acionou a PMA. O filhote macho de bugio foi recolhido e, apesar de se apresentar bem de saúde, foi encaminhado para atendimento médico veterinário na clínica veterinária da Universidade UNIGRAN.

Depois de receber a alta, será levado para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), na Capital, onde permanecerá até sua possível reintrodução na natureza.

O macaco bugio pode ser encontrado no Brasil desde o sul da Bahia até Rio Grande do Sul sempre próximo a regiões florestais. No exterior é visto ao norte da Argentina, na região de Misiones.

Também chamado de guariba e macaco barbado, faz parte do grupo dos macacos do gênero Alouatta: arborícolas, de hábitos herbívoros, corpo forte e cauda longa. Sua característica mais marcante é o som emitido pelos machos que pode ser escutado a longas distâncias.

Seu comprimento pode variar entre 30 a 75 cm e sua pelagem consiste em tons de marrom e ruivo. Durante o deslocamento utilizam a cauda preênsil para auxiliar, andam de forma vagarosa e utilizam metade do seu dia para o repouso.

São animais sociais, vivendo em grupos familiares, geralmente, de 3 a 15 indivíduos, mas podendo chegar a 40 indivíduos, sempre liderados por um macho.

O filhote fica sob os cuidados da mãe até tornar-se independente. Os machos podem ser expulsos do bando pelo líder e passam a viver sozinhos. A alimentação é basicamente de folhas, mas ingerem flores e frutos.

 

Fonte:EnfoqueMS

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