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“Abrace Pantanal” será lançado nesta quarta para monitorar 2,5 milhões de hectares

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Será lançado nesta quarta-feira (8), o “Abrace Pantanal”, uma força-tarefa que vai monitorar 2,5 milhões de hectares no bioma contra incêndios florestais, unindo câmeras de monitoramento, inteligência artificial e brigadas, por meio da detecção precoce. Esta é a primeira fase do projeto.

A iniciativa é uma parceria articulada entre a empresa de tecnologia paulista, “Um grau e meio”, a Brigada Aliança, o IHP (Instituto Homem Pantaneiro) e o polo socioambiental Sesc Pantanal, com patrocínio do conglomerado JBS para a compra do equipamento.

O lançamento será às 15h30 desta quarta-feira, na sede do IHP, que fica na Ladeira José Bonifácio, Centro de Corumbá e também estão previstas ações educativas de prevenção a incêndios junto das comunidades do entorno.

Segundo o presidente do Instituto, Ângelo Rabelo, diante das particularidades da região que conta com áreas de serra que chegam a mais de 3 mil metros de altura, o desafio é grande não só para o combate, mas também no monitoramento das ações preventivas e na instalação das câmeras, principalmente na Serra do Amolar.

“Na Serra do Amolar, já tínhamos a Brigada Alto Pantanal atuando desde 2020. Ela foi criada em meio aos incêndios que atingiram a região. Com esta iniciativa, vamos ter mais clareza na identificação dos focos, o que permitirá uma resposta ainda mais rápida dos nossos brigadistas. Com informações mais precisas, o trabalho da Brigada Alto Pantanal será ainda mais eficiente e conseguimos atingir nosso objetivo: preservar a fauna e a flora pantaneira”, conta Rabelo.

Ainda conforme o IHP, as ações de prevenção devem anteceder o período de seca e serem feitas durante a época de chuva. Com isso, nesta primeira fase, serão mais de 2,5 milhões de hectares monitorados, começando pela Serra do Amolar que teve mais de 90% da rede de proteção afetada pelos incêndios de 2020.

A detecção precoce dos focos será feita pelo software Pantera, desenvolvido pela empresa Um grau e meio, através de algoritmo de inteligência artificial, a partir do envio de imagens por câmeras de alta resolução instaladas no topo de torres de comunicação, identificando em segundos os focos, com local exato e notificando os operadores do sistema, 24 horas por dia.

Já para a segunda fase, a expectativa é triplicar o alcance e proteção do bioma.

Fonte: CGN

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