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Suinocultura de MS apresenta crescimento de 16,5%, apesar de queda de valor e exportações

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Apesar do momento desafiador da economia do Brasil, a Suinocultura de Mato Grosso do Sul já apresenta em 2022, um crescimento de 16,5%, entre o primeiro trimestre. O número de abates se elevou nos três primeiros meses, segundo aponta o Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), que registrou dados de 715,1 mil neste ano ante 615,7 mil cabeças em 2021. Apesar do crescimento do número de abates, o cenário é desafiador para os suinocultores. Assim, este é o assunto do #MercadoAgropecuário desta segunda-feira (18), pelo sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS).

Conforme a Federação, a menor remuneração pelo suíno vivo acarreta redução do poder de compra para o produtor rural que trabalha de forma independente e deteriora a relação de troca com insumos para o sistema produtivo. “Para auxiliar os produtores rurais, a nova vertente da ATeG Suinocultura está atendendo os produtores independentes de Mato Grosso do Sul, tanto na gestão quanto na área técnica, também para amparar nos momentos de maiores dificuldades”, destaca o gerente técnico, José Pádua.

“Outra opção que está contribuindo com os produtores nesse momento desafiador é o apoio financeiro disponibilizado pelo Governo do Estado, via programa Leitão Vida. A política de estímulo ao desenvolvimento da atividade está cumprindo papel de contribuir com a receita do suinocultor para minimizar os prejuízos e ajudá-lo vencer esta fase crítica”, afirma a analista técnica, Eliamar Oliveira.

Exportações

Apesar do crescimento do abate, que abastece o mercado interno, outra dado negativo é quanto a comercialização para outros países. A exportação também sofreu retração e caiu até em alto percentual. O volume de mercadorias foi 35% menor entre janeiro e março deste ano, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

A queda nas exportações está relacionada à retomada da produção chinesa. Segundo o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), em 2022, a China produzirá o equivalente a 51 milhões de toneladas de carne suína.

“O aumento de abates no estado e a diminuição da exportação também comprovam que a carne suína produzida no estado tem sido destinada ao mercado interno”, finaliza, José Pádua.

 

Fonte:EnfoqueMS

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