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LISTA: saiba quais são as 10 cidades de MS onde é mais difícil conseguir emprego

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Sonora, Bataguassu, Juti, Glória de Dourados, Rochedo, Vicentina, Japorã, Angélica, Cassilândia e Fátima do Sul são os dez piores municípios para quem busca um emprego com carteira assinada. Os números do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho – mostram a realidade de todos os Estados e municípios mês a mês no País. Em Mato Grosso do Sul, o ano de 2021 foi complicado para estes dez municípios.

A pior situação do Estado – quando se trata de um emprego formal – é a do município de Sonora que, ano passado, amargou a 79ª colocação, ou a última, neste ranking. De acordo com os dados Caged, Sonora encerrou 2021 com um saldo negativo de -324 empregos. O prefeito Enelto Ramos da Silva informou que as reduções das safras de soja e cana-de-açúcar mexeram com a cidade. “A colheita terminou mais cedo e menos gente foi contratada. Este ano será melhor na agricultura, pecuária e no comércio uma rede atacadista vai se instalar aqui em abril”, disse o prefeito Enelto.

Bataguassu registrou a segunda pior situação de empregos em Mato Grosso do Sul. Lá, os dados do Caged apontam para um saldo negativo de -182 empregos em 2021, ou 78ª colocação – penúltimo do Estado. A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com o prefeito Akira Otsubo, mas o telefone celular estava com a chefe de gabinete. Ela informou que ele não poderia atender naquele momento porque estava recebendo um deputado no aeroporto.  No entanto, no início deste ano o Governo do Estado anunciou que está levando para o município uma indústria esmagadora de soja, que vai gerar 100 empregos com carteira assinada e investir R$ 18 milhões.

O município de Juti apresentou a terceira pior situação em termos de empregos com carteira assinada.  Neste caso, o saldo foi negativo em -113 empregos. O prefeito Gilson Marcos da Cruz informou que o fechamento de um frigorífico na cidade, que é pequena e tem pouco mais de 6 mil habitantes, mexeu com a economia. “Foram 250 pessoas de uma só vez que perderam o emprego. Agora, estamos à procura de um novo arrendatário para o frigorífico de carne bovina para se instalar ainda este ano. Na agricultura, investimentos estão sendo feitos com o plantio de soja e milho e vamos colher este resultado lá na frente. Além disso, os silos já estão sendo instalados e vão começar a armazenar a produção”, destacou o prefeito Gilson.

Os outros municípios em situação complicada para a geração de empregos com carteira assinada com seus respectivos saldos são: Glória de Dourados (-96); Rochedo (-36); Vicentina (-9); Japorã (-5); Angélica (-2); Cassilândia (3) e Fátima do Sul (3). Apesar de estarem no “Top 10” dos piores municípios para se arranjar um emprego, os saldos de Cassilândia e Fátima do Sul são positivos e iguais.  Cassilândia ficou com 9º pior resultado porque o número de demitidos foi maior que o de Fátima Sul – uma questão meramente de desempate técnico.

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