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Tereza Cristina assumirá o PP sem Barbosinha e Zé Teixeira que foram vetados

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Nesta semana a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), irá assumir o comando do PP (Partido Progressista) de Mato Grosso do Sul. O acordo só tem uma condição, a nova presidente do diretório não poderá trazer os deputados estaduais Zé Teixeira (DEM) e José Carlos Barbosa, o Barbosinha (DEM). O pedido foi feito pela cúpula do PP em Mato Grosso do Sul.

Fiéis aliados de Tereza, os dois parlamentares tem um motivo a mais para estar fora do projeto: o prefeito de Dourados, Alan Guedes (PP). “A Tereza Cristina é minha amiga, mas eu vou decidir isso na prorrogação. Não vou para o partido do prefeito de dourados”, pontuou Zé. A tendência é que vá para o PSDB, deixando a chapa tucana proporcional ainda mais pesada para as eleições deste ano.

Também ficará com futuro incerto o deputado Barbosinha. Ele protagonizou disputa pela prefeitura de Dourados, contra Alan Guedes em 2020. Mesmo apoiado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), Barbosinha foi derrotado e de lá pra cá tem discursado na Assembleia Legislativa de forma ferrenha com críticas à administração douradense.

Vale destacar que Tereza pretende se lançar como candidata ao Senado. Nacionalmente, o PP é um dos partidos que fazem parte da aliança com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PP). A decisão de Tereza de deixar o União Brasil, fusão do DEM com PSL, irá levar mais de 20 prefeituras do Estado para o PP, além de vereadores democratas que vão seguir a ministra na mudança de sigla.

O partido da pré-candidata a senadora fará parte do projeto de sucessão do governo do Estado, que trabalha com o nome do secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel. O próprio prefeito de Dourados já confirmou que fará parte da coordenação do pré-candidato no município.

Interessante nisso tudo é que a segunda maior cidade do Estado tem suas peculiaridades políticas. O vice-governador, Murilo Zauith (DEM), por exemplo, é um cacique na região. Ele tem motivos de sobra para não estar dentro do projeto do governador na sucessão estadual. A “saída da toca” de Zauith, como falou Reinaldo Azambuja, significa que ele está no jogo e será peça importante na corrida eleitoral deste ano quando decidir quem irá apoiar para assumir a governadoria.

Fonte:CGN

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