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Com 94 mortes em Petrópolis, governador do Rio garante que “buscas não vão parar”

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse que ainda não é possível fazer uma estimativa de quantas pessoas seguem desaparecidas em Petrópolis, na região serrana. O número de mortos em razão do temporal dessa terça subiu para 94, segundo o Corpo de Bombeiros, na noite desta quarta-feira.

Um dia após a tragédia, mais de 900 homens seguem procurando por sobreviventes. Até o momento, 24 pessoas foram resgatadas com vida. Castro confirmou que as buscas seguem sem interrupção em Petrópolis: “As equipes são 24 horas. Não vamos parar buscas. Vai continuar, a não ser que a parte técnica diga que tenha que parar, mas na normalidade não vai parar”.

O governador afirmou que Petrópolis recebeu ontem a pior chuva na região desde 1932. Durante a coletiva, jornalistas questionaram Castro sobre se havia como alertar os moradores com mais antecedência já que o Rio conta com equipamentos para evitar tragédias como a que ocorreu em 2011, na região serrana, com 918 mortes.

O governador respondeu elogiando as equipes da Defesa Civil, mas reconheceu que é preciso investigar o que ocorreu. “Muitas pessoas deixaram de ser vitimadas graças ao trabalho deles. Realmente, temos que olhar esses radares para ver se não pegaram, se não foram avisados, se houve uma espécie de falha, já vou pedir que se faça essa investigação para entender o que houve, mas esse aviso, de fato, não chegou”, disse.

O governador voltou a afirmar que a cidade vive uma cena de guerra. Nove helicópteros fazem sobrevoos em busca de vítimas em um trabalho que mobiliza 190 equipamentos, entre máquinas e veículos, completou Castro.

Dois caminhões com vacinas antitetânicas foram enviados à cidade e o Corpo de Bombeiros abriu um hospital de campanha, com dez leitos até o momento.

O prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo (PSB), agradeceu pelas mobilizações de ajuda ao município e se solidarizou com as vítimas e as pessoas que perderam entes queridos na tragédia.

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