A prefeitura de Maracaju quer de volta o terreno doado para empresa pertencente ao grupo chinês BBCA Brazil, que prometeu construir no município uma mega indústria esmagadora de milho, com investimentos que passariam de R$ 4 bilhões. O projeto teve início em 2015 e até agora não vingou.
Reunião foi realizada com o grupo e o prefeito em exercício Mauro Christianini, cobrou ações imediatas quanto à instalação da empresa que se arrasta há sete anos.
Uma das medidas da Lei de Incentivo Fiscal de Maracaju é a retomada do terreno de 102 hectares e avaliado em R$ 3 milhões. No local seria construído a indústria. A BBCA, no entanto, chegou a comprar terras vizinhas e no local construiu dois armazéns.
Mauro Christianini apontou que a prefeitura exigirá o cumprimento da lei e que não admitirá mais qualquer atraso no cronograma da construção da indústria.
“Cobramos solução imediata para esse imbróglio que se arrasta por anos, trazendo prejuízos ao município que apostou nesta empresa como geradora de emprego e renda para nossa gente. Agora, contando com o apoio da Câmara de Vereadores e o Conselho de Desenvolvimento, tomaremos medidas mais drásticas e definitivas, inclusive exigimos que seja cumprido o que foi acordado em 2014 quando a empresa apresentou seu plano de trabalho,” explicou o vice-prefeito Mauro Christianini.
Participaram da reunião de forma presencial vereadores da cidade e secretários municipais. Já a BBCA Brazil participou por meio de videoconferência, com um engenheiro e advogado da empresa.
Promessa
Desde 2015, o empreendimento ficou na promessa. O BBCA Group, grupo chinês, prometeu que o investimento traria a geração de até mil empregos diretos e indiretos.
Conforme divulgado na época, a indústria esmagadora planejava processar 200 mil toneladas de milho por ano somente na produção de amido e farelo do cereal. Ainda havia a promessa de produzir ácido polilático (PLA), material utilizado em produtos biodegradáveis, como copos.
Fonte:DouradosAgora
