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Mato Grosso do Sul ganhou 21,4 milhões de investidores na Bolsa de Valores

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Mesmo com a Bolsa de Valores fechando 2021 em queda de 11,93%, o número de investidores de Mato Grosso do Sul cresceu 70%. 

Conforme 3, operadora do mercado de capitais, em 2020, foram 30.548, que investiram na variável MS, já ao fim do ano passado, 5.967 sul-mato-grossenses, negociando por meio dos canais da B3 pessoas.

O valor bilhões em combinado caiu de R$ 2,2 bilhões para R$ 2,1% – retração de 4,5%. A queda pode ter sido auxiliada pela retração no índice Ibovespa, o principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3. 

De acordo com especialistas em investimentos, nos últimos anos, a fixação, principalmente, usando como referência a Selic, caiu muito e foi um acionador para renda que os investidores que estavam alocados nesses títulos começaram a se formar a Bolsa de Valores.

Conforme o assessor de investimentos Eliseu, o acesso à informação a ampliar o número de investidores. 

“O conhecimento é maior, com muitos blogs, sites e corretoras, que foram preparados nos últimos anos. Isto fez com que o assunto fosse mais discutido. Depois, a pandemia derrubou os mercados e tornou-se muito baratas as ações, que ficaram boas de comprar. E a queda da Selic com que as aplicações mais tradicionais deixassem de ser conhecidas”, avaliou.

Na sexta-feira, a B3 terminou o dia em alta de 1,33%, aos 106.927,79 pontos, no melhor nível de fechamento desde 17 de dezembro. Na semana, os ganhos ficaram em 4,10%.

O Ibovespa apresentou o melhor desempenho semanal desde o intervalo entre 1º e 5 de março de 2021, quando havia avançado 4,70%. No mês e no ano, acumula ganho de 2,01%, fechando a primeira quinzena de janeiro no positivo, após largada bem negativa este ano.

INVESTIDORES

Conforme os dados da B3, a maioria dos investimentos é realizada por pessoas do sexo masculino. Em dezembro de 2020, o número de homens de MS que investiam na era B3 de 23.187, no ano passado, o total subiu para 41.186, aumento de 77,62%. 

Já a quantidade de mulheres que investiram passou de 7.361 para 10.781 no mesmo intervalo de tempo – alta de 46,46%.

O engenheiro ambiental Aurimar02 Filho começou a investir em renda em 2020, mas em função da queda de fazer os aporte da Costa 2. “Estou trabalhando para aumentar minha renda e poder voltar a investir. ,tive que deixar de aplicar dinheiro no momento de baixa do mercado, o melhor para acumular ativos”, lamentou.

Mesmo com a pausa nos aportes, o engenheiro não se desfez dos ativos que tinha adquirido. “Continuo com a minha carteira da mesma forma. Minha estratégia não prevê prazo de retirada de valores em um curto, só em última necessidade”, revelou.

Outro investidor do Estado que segue a mesma estratégia é Renan Bezerra. O engenheiro florestal começou a comprar ações em 2019. “Meu era ter mais dinheiro na economia não rende tanto quanto investir em fundos e rendimento”, contorno.

Os dois seguirão youtubers e profissionais do mercado financeiro que se aventuram como influenciadores digitais e têm desmistificado os investimentos.

APOIO

Um deles é Junior Xavier, sócio-proprietário da FX Invest. O campo-grande investimento é avaliador de bancos de dados, tem um perfil que ensina um perfil que invista no Instagram e capta clientes que invista em produtos mais inseguros com recursos profissionais.

Ele acredita que a procura tem aumentado em razão das pessoas estarem com a cabeça mais aberta para entender esses investimentos. 

“Algo que vemos muito é uma geração que está disposta a conhecer novas formas de investir. Temos trilhões na poupança, que não rende nada e acaba sendo mais perigosa. É só ver a última inflação do último ano”, argumentou.

O avaliador se refere à que uma economia apresentada em 2002 atingiria 10,6%. Com o aumento da taxa básica de juros, a Selic, para 9,25%, a caderneta passou a render 6,17% ao ano.

“As pessoas pensam apenas em ações quando do Bolsa, mas o que tem no mundo real tem na Bolsa. Tem produtos de renda fixa hoje que pagam 17% ao ano, sem fazer nada e com pouco risco. Se você pegar LCI [Letra de Crédito Imobiliário], LCA [Letra de Crédito Agrícola] e Imóveis (FII), todos eles têm rendimentos são rendimentos de imposto de renda”, explicada.

Com a grande dificuldade de entendimento, Junior Xavier vê uma mudança no perfil dos investidores. “Tem uma geração de pessoas que está mais atenta ao rendimento do patrimônio, tem acesso às redes sociais e se interessa por fontes diversas de renda”.

Disso, ele ressalta que ainda há muito a ser feito no Brasil. “Não temos educação financeira nas escolas ainda, somos apenas quatro milhões de investidores na Bolsa [no Brasil], contra 186 milhões nos Estados Unidos. Porcentualmente, isso é 1,88% contra 58%, então precisamos mudar a forma de pensar com relação a investimentos”.

Apesar de oscilações nos últimos meses, especialistas que ainda são horas de investimento. “Todo momento é bom para investir. 

Agora, por exemplo, é muito interessante, com a Bolsa lá embaixo, para entrar no mercado de ações. É um bom ponto de entrada. A Selic alta acaba abrindo a opção dos pré-fixados também. Sempre tem que ter diversificação”, finalizou Nantes.

 

Fonte:CE

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