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Agricultura biodinâmica colabora para revegetalização da guavira em MS

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Estudos comprovam resultados positivos para fortalecer cultivo da fruta típica do cerrado; assunto será tema de palestra no Cata Guavira, no dia 26.

Fruta típica do cerrado, a guavira não apenas representa Mato Grosso do Sul, como faz parte da cultura do Estado.

Encher baldes e sacolas enquanto ‘cata a guavira’ é uma tradição que passa de geração para geração e para celebrar as várias possibilidades de cultivo, pratos e disseminação de conhecimento sobre a fruta, desde 2014, ocorre em Bonito (MS) o Cata Guavira.

Na edição deste ano, realizada entre os dias 22 e 27 de novembro, a jornada de conhecimento sobre a fruta do cerrado passa por iniciativas que vislumbram a recuperação e ampliação do cultivo da guavira, que ao longo dos anos está reduzido.

Durante a palestra “Estímulos de Mudas de Guavira com preparados Ultradiluídos”, que ocorre no dia 26 de novembro, durante o Cata Bonito, a médica veterinária e especialista em agricultura biodinâmica, Mônica de Souza e o pesquisador e doutor em Ciências Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária, Denilson de Oliveira Guilherme, apresentam os resultados positivos da utilização da agricultura biodinâmica e das ultra diluições e da homeopatia em mudas de guavira, acelerando o processo e fortalecendo as mudas da fruta.

“Culturalmente, catar guavira é um evento social, contudo, com o advento do crescimento da pecuária e agricultura, a fruta foi desaparecendo do nosso bioma. Com desenvolvimento natural médio de três anos, seu cultivo depende de uma série de fatores, como por exemplo, sua diversidade genômica, que é muito grande. Por meio de experimentos biodinâmicos ao longo de um ano, observamos o desenvolvimento acima da média das mudas, em comparação àquelas que não receberam incentivo”, explica Dra. Mônica.

O estudo foi realizado na Fazenda Escola da Universidade Católica Dom Bosco, em Campo Grande, por meio do Projeto Amigo Sigo, com suporte do Dr. Denilson Guilherme, que há cerca de quatro anos já realiza estudos sobre a fruta. Os resultados surpreenderam e apresentaram novas possibilidades de cultivo da guavira em todo o Estado.

“Durante a palestra, vamos expor detalhes sobre a reprodução das mudas e os resultados obtidos ao longo dos estudos com ativos biodinâmicos em busca do melhoramento genético. As mudas tratadas com aditivos aplicados uma ou oito vezes, tiveram maior crescimento e melhores resultados que aquelas sem aplicação”, avaliou Dr. Denilson Guilherme.

De acordo com Mônica de Souza, um estudo foi realizado sobre as preferências do sul-mato-grossense pela fruta. As mais doces, rasteiras e maiores, são as favoritas e cada muda, semente e fruto conta com memória genética que define suas características, direcionando a forma de cultivo.

Os bioativadores utilizados no estudo, são naturais, sem aditivos químicos e sem resíduos ao meio-ambiente. Os resultados surpreenderam pela agilidade e qualidade dos frutos e mudas.

“As guaviras que receberam aplicação de biotivadores, frutificaram em menos de um ano, com as mudas ainda plantadas em saquinhos. Além disso, algumas mudas frutificaram em meados de julho, sendo que a guavira frutifica entre novembro e março. Isso comprova os resultados positivos e o potencial de reflorestamento da guavira no Estado com suporte da agricultura biodinâmica.

A palestra ocorre às 17 horas, no Centro Municipal de Múltiplo Uso, durante o Cataguavira, em Bonito. Mais informações em: @catabonitoms.
Sobre o Projeto Amigo Sigo – Criada em 2017, a iniciativa da Sigo Homeopatia Veterinária e AgroQuantum objetiva, por meio da homeopatia, oferecer suporte homeopático a instituições e ONG’s para tratamento curativo e preventivo aos animais assistidos, além de apoio a situações emergenciais e em parceria de universidades e órgãos, produzir trabalhos científicos e pesquisas com ultradiluições.
O projeto colaborou com doação de produtos e suporte (orientação) casos como do surto de febre-amarela em bugios na Serra da Cantareira em 2017 e no desastre de Mariana em 2015, demonstrando desta forma o conceito de Homeopatia Ambiental.

Atualmente, o projeto atua junto ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres de MS), Cavalaria da PMMS (Polícia Militar de Campo Grande), os cães da Tropa de Choque, os cães do BOPE, Equoterapia Montana, Gatil particular da protetora Ana Paula, ONG Amicats, ONG Fiel Amigo, Projeto Cães Terapeutas, Dog Resort (SP) e ainda, a Casa Dom Bosco, onde é desenvolvido trabalho na linha de homeopatia agrícola (horta) com crianças.

Em agosto de 2021, a Sigo Homeopatia Veterinária e a AgroQuantum adotaram a praça agora denominada Amigo Sigo, localizada na rua Rodolfo José Pinho. O local conta com comedouros pet, além da utilização de produtos da agricultura biodinâmica para tratamento das plantas.

Fonte: AsseCom

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