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Mercedes trabalhará para manter paz entre Russell e Hamilton em 2022

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Com a chegada de George Russell na Mercedes, o time se preocupa em manter um ambiente harmonioso entre ele e Lewis Hamilton, que hoje desfruta de uma parceria pacífica com Valtteri Bottas – bem diferente de como era com seu antigo colega entre 2013 e 2016, Nico Rosberg. Mesmo assim, o chefe da equipe, Toto Wolff, garante que conservar o equilíbrio interno com a chegada do atual piloto da Williams é apenas uma questão de conversa.

– Russell provou que merece o assento em um carro de ponta. Agora precisamos ajustá-lo ao ambiente da Mercedes. Há muito mais pressão aqui, ele terá um colega com os maiores recordes e é importante condicioná-lo da maneira certa. Lewis já esteve numa situação no passado em que a equipe não compreendeu o que poderia acontecer mas hoje estamos mais preparados para isso – disse o austríaco.

Hamilton chegou na Mercedes em 2013 e, nos três anos seguintes, se viu na disputa pelo título da Fórmula 1 contra Rosberg, com o alemão levando a melhor apenas no último ano. Os conflitos da dupla se materializaram em batidas como no GP da Bélgica de 2014 e na Espanha, em 2016, que tirou ambos da corrida.

O clima tenso dentro da Mercedes ficou para trás com a aposentadoria do alemão e a chegada de Bottas, em 2017. Em diversas ocasiões, Hamilton elogiou o atual companheiro pelo espírito de equipe, destacando sua franqueza na rivalidade interna da dupla.

Nas últimas quatro temporadas ao lado do finlandês, o heptacampeão reafirmou sua superioridade no time com quatro títulos consecutivos. Já Bottas levou os vice-campeonatos de 2019 e 2020; em 2021, ele é terceiro colocado no Mundial de Pilotos orbitando a disputa entre Hamilton e Max Verstappen.

Evitar que hajam conflitos irremediáveis entre sua dupla, porém, não impede que tanto Hamilton quanto Russell mantenham a ambição necessária para buscar vitórias no campeonato. Ao menos é o que garante Toto Wolff:

– Russell tem ambição de ser um futuro campeão mundial, e Lewis também, então bastam alguns ajustes. Mas precisamos respeitar a perspectiva do outro piloto. Não vamos trazer alguém que não tenha ambição de fazer seu melhor para superar seu companheiro. Estou discutindo com ele (Russell) o que isso significa para a dinâmica da equipe e como podemos manter nosso ímpeto. Mas ele é muito inteligente e compreende.

A temporada 2021, a terceira da carreira de Russell, vem sendo a melhor do britânico. Ele conquistou no GP da Hungria os primeiros pontos da Williams desde 2019 e na Bélgica, um segundo lugar que quebrou o jejum do time de quatro anos sem pódio. Na Itália, voltou a pontuar, chegando em nono.

Em 2022, além da adaptação como novos colegas de equipe, Russell e Hamilton ainda terão que lidar com o novo regulamento técnico da F1, uma incógnita em relação aos desafios para as equipes. Wolff se manteve positivo diante das chances da Mercedes de se manter competitiva apesar das mudanças e prometeu que o time tratará sua nova dupla igualmente.

– Ficaríamos satisfeitos se chegarmos entre os três primeiros brigando por vitórias. Essa é sempre a nossa ambição. Se tivermos um carro que possamos desenvolver para brigar pelo campeonato, com certeza ele e Lewis terão o mesmo equipamento. Tenho certeza que vai dar tudo certo – concluiu.

 

 

Fonte:Ge

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