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Tereza Cristina analisa cenário e vê boa oportunidade para vaga no Senado

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A atual chefe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e deputada federal licenciada, Tereza Cristina (DEM/MS), encontra-se em uma posição privilegiada para realizar o analise do cenário político para as eleições de 2022 e  já estuda um cargo pelo Mato Grosso do Sul. Ela já sinalizou o interesse em concorrer a vaga do Senado que será aberta com o fim do mandato da senadora Simone Tebet (MDB).

Em uma entrevista no início deste mês, ao Canal do Boi, afirmou deve deixar o cargo em 2022 para concorrer uma cadeira na Câmara dos Deputados ou no Senado, representando Estado. “O meu caminho é voltar, e como a legislação prevê, eu tenho que sair do ministério até o dia 30 de março. Dia 2 de abril é o prazo final. E é claro que eu vou deixar o ministério para voltar para a minha carreira política para concorrer a algum cargo no meu estado. Nós estamos lá debatendo [a qual cargo concorrerá], ou deputada federal ou ao Senado, enfim, alguma coisa por aí”, disse.

Ela destacou que as articulações políticas já estão em pleno vapor em Brasília (DF) e já estuda “uma possível candidatura ao Senado Federal”, mas mantém portas abertas para outras opções. “Se eu tivesse a possibilidade, iria me candidatar ao senado, mas depende da decisão partido DEM e não vejo problema se lá na frente a candidatura seja mais favorável a deputada federal”, frisou Tereza.

Pesquisa

Em uma pesquisa estimulada realizada e divulgada pelo Instituto Ranking Brasil Comunicação e Pesquisa no mês junho deste ano, apontou a ministra em primeiro lugar com 10,05% das intenções de voto, seguido pelo governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), que não se declara candidato. Em terceiro aparece a atual senadora, Simone Tebet (MDB), provável candidata à reeleição.

Em outra pesquisa do mesmo Instituto, realizada 1º e 05 deste mês, a ministra mantém bem ranqueada, com 15,5% das intenções de voto para Senado. A ministra também foi lembrada pelo eleitores que participaram da pesquisa espontânea para o cargo de governador do Estado.

Viabilidade

Tereza Cristina ressaltou atualmente não dá apenas para escolher ser candidato e não pensar no que vem por trás, pois é trajeto interligado. “Não da só para escolher ser candidato e não pensar no conjunto de fatores que engloba todo o resto, a gente escolhe disputar um cargo, é claro, mas as discussões no final acabam sendo outras”, falou a ministra.

A ministra finalizou, destacando que o projeto ainda está sendo discutido, “mas depende da viabilidade do partido”.

Frente ao Ministério da Agricultura

A campo-grandense tem avaliação positiva à frente do MAPA e é vista como um dos poucos quadros técnicos no comando de uma pasta federal da gestão Bolsonaro. A ministra tem boa relação com a China, principal parceira comercial do Brasil, e teve atuação de destaque ao contornar crises diplomáticas provocadas por alas ideológicas do governo, além de ter o apoio efetivo do setor produtivo do agro, responsável em manter balança comercial positiva de Mato Grosso do Sul e do país, principalmente durante o período de enfrentamento a pandemia de Covid-19.

 

 

Fonte:EnfoqueMS

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