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Victor, jovem que descobriu a paixão pela fotografia devido às paisagens pantaneiras

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Aos 18 anos, o mirandense Victor Gonçalves Ramalho compartilha o seu dia a dia com dois amores: o Pantanal e a fotografia. O primeiro, fruto do trabalho na região do Passo do Lontra; já o segundo, quando descobriu seu “fotógrafo interior” e virou aprendiz da arte. Mas é com ambas que ele tem colecionado histórias e aventuras de ser um jovem pantaneiro à espera daquele clique surpreendente de uma onça-pintada.

“Recentemente, participei da minha primeira focagem noturna, algo que achei maravilhoso. Acabei fazendo o registro de uma onça a uma distância de uns 3 metros – eu no barco, ela no barranco. Rapidamente, peguei a câmera e cliquei. Foi bastante especial pois foi a primeira foto de onça que já fiz”, se orgulha.

E que venham outras mais, entre fotografias e aventuras. “Antes de exercitar a fotografia, tive a oportunidade de acompanhar o Instituto Reprocon (Reprodução Para Conservação) em um procedimento numa onça-pintada. Nunca havia visto uma tão perto! Foi um dia que jamais irei esquecer…”, conta.

Inclusive, pois ele também tem esse registro fotográfico compartilhado no seu perfil do Instagram.

Em sua primeira aventura noturna, Victor acompanhou o trabalho de conservação ambiental do Instituto Reprocon.

A história de Victor é a seguinte: no início do ano, saiu de Miranda – sua cidade natal – para trabalhar no setor de porto (pesca e passeios) do Passo do Lontra Parque Hotel, bem no meio do Pantanal sul-mato-grossense. “Sempre gostei de mato, fazenda. Tenho muito orgulho do nosso Pantanal, ainda mais por trabalhar nele e com ele”, afirma.

Ao receber a proposta em março, não perdeu a oportunidade e veio de mala e cuia à região do Passo do Lontra. Porém, foi há quase 1 mês que a fotografia aflorou dentro de si, virando assim assim seu mais novo talento e paixão.

“Por aqui, comecei a me interessar por tirar fotos dos animais que encontrava, das aves pousadas que via, das paisagens e tudo mais com a ajuda do meu celular. Fui realmente pegando o gosto por aquilo. Resolvi comprar uma câmera um pouco mais profissional, de lentes intercambiáveis (DSLR), e fazer fotos com mais qualidade”, detalha.

Até então, Victor nem sabia operar numa máquina do tipo, e “brincava” no modo automático. E assim foi se virando. “Peguei dicas de uma grande profissional da fotografia, a Sabrina Martins, que é a fotógrafa e parceira de trabalho do Richard Rasmussen (biólogo e apresentador de TV)”.

Acompanhando os dois, Victor não só criou uma amizade mas pôde também exercitar a prática fotográfica e conhecer de perto o trabalho da conservação ambiental, ao mesmo tempo em que “respira” o Pantanal por trabalhar e viver nele.

“Meu primeiríssimo clique foi de um filhote de sucuri dentro do rio. Até pouco tempo, repeti a foto do mesmo ângulo sobre a ponte, porém com uma cobra de 2,60m de comprimento. A fotografia realmente me inspira. Vejo o mundo na frente e por trás das lentes, e o enquadramento é o Pantanal. É a janela da minha vida”, garante.

Dessa forma, o jovem pantaneiro se interessa por clicar de onça-pintada aos pássaros nativos, além do nascer e pôr-do-sol, a lua cheia, auzl, verde, mato e paisagens a mil. Para ele, fotografia também é sinônimo de concentração.

“Cada dia eu me sinto mais focado, não só por fazer fotos e me orgulhar delas, mas para também mostrá-las ao mundo”. No seu perfil do Instagram, Victor faz isso com talento.

E este o seu mais novo sonho. “Quero que a fotografia me traga reconhecimento. Tenho muita fé em Deus que ainda vai dar certo. Até porque eu sempre corri atrás do que eu sempre quis. Conquistei o meu emprego no Pantanal, amo viver aqui, e também me virei para aprender essa atividade bonita que é a fotografia. Compartilho essas duas paixões e sigo feliz”.

Fonte: OPantaneiro

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