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Força-tarefa contra abuso de crianças tem alvos em pelo menos 10 bairros

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A força-tarefa do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Polícia Civil e PM (Polícia Militar) para combater criminosos que praticam violência contra crianças tem alvos em pelo menos 10 bairros de Campo Grande. Equipes cumprem mandados no Aero Rancho, Parque do Sol, Jardim Centenário, Jardim Canguru, Santa Emília, Tarumã, Moreninhas, Jardim Noroeste, Jardim Inápolis e Zé Pereira.

São ao todo 27 mandados de prisão e de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Criminal de Campo Grande, contra condenados por crimes praticados contra crianças e adolescentes, a maioria por abuso e exploração sexual.

Dentre os presos está uma mulher, de 53 anos. Ela foi levada para a 7ª DP (Delegacia de Polícia). A reportagem apurou que a filha dela é a vítima, mas não há detalhes de que crimes a mãe praticava contra a garota.

Pelo menos 15 pessoas foram presas antes das 8h. Um homem foi levado preso no início desta manhã para a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Ele foi pego no Jardim Noroeste. Outro homem, preso no Jardim Tarumã, chegou escoltado e de bengala na 1ª DP (Delegacia de Polícia), no Centro da Capital. Um terceiro, pego nas Moreninhas, foi levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

O Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) empenhou 10 equipes no cumprimento das ordens judiciais. Outras unidades da PM e várias delegacias da Polícia Civil também foram mobilizadas.

A operação foi deflagrada “Dia D” do Maio Laranja. Nesta terça-feira, 18 de maio, é Dia Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

A data foi instituída pela Lei Federal 9.970, de 2000, escolhida em alusão ao “Caso Araceli”, a menina que aos 8 anos foi raptada, drogada e violentada física e sexualmente por vários dias, antes de ser morta, ter seu corpo desfigurado por ácido e abandonado em um terreno baldio em Vitória, no Espírito Santo.  Araceli Cabrera Sánchez Crespo foi assassinada em 18 de maio de 1973. Vinte e um anos depois da criação da lei e 48 anos após a morte da criança, o crime segue impune.

Denúncias anônimas de violência contra crianças ser feitas pelo Disque 100, que funciona 24 horas, inclusive nos fins de semana e feriados.

 

 

Fonte:CGN

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