O governador Reinaldo Azambuja (PSBD) lamentou a morte nas redes sociais. Em sua conta no Instagram, Azambuja disse “Maracaju perde um homem diferente, que veio de longe e ajudou a construir a história do município. O ex-prefeito Prata Braga deixa um legado de realizações, muitos amigos e um exemplo de pessoa que sabia se conectar com a população”.
A conexão com a população era da forma mais espontânea possível. Com o slogan “É tempo de loucura”, Prata Braga venceu a primeira eleição e se tornou prefeito em 1977. Na reeleição, usava a frase “E a loucura continua”. Prata Braga foi prefeito até 1982.
Até em fotos oficiais, o prefeito só aparecia de camisa aberta e com apenas o último botão fechado. Chamado de “Pedrossian dentro de Maracaju”, foi na gestão dele que a cidade viu a construção do estádio Loucão, que levava seu nome “Estádio Luiz Gonzaga Prata Braga” e do Ginásio de Esportes Nilton Lemes Marcondes, conhecido como “Louquinho”.
Inaugurado em 1980, o Loucão foi “estreado” com o time do Grêmio, incluindo Renato Gaúcho, disputando com o Comercial.
O prefeito de Maracaju, Marcos Calderan (PSDB) também lamentou a morte dizendo que “Prata Braga deixou sua marca de trabalho, alegria e irreverência registrada na história de Maracaju”.
Nas redes sociais, o secretário de esporte do município, professor Erlei Dias, contextualiza a perda da figura ilustre que o prefeito foi dizendo que ele chegou à cidade com o peito aberto, literalmente. “Pois usava camisa desabotoada, mostrando suas origens do nordeste e com seu jeito extrovertido falando grosso e sempre com as respostas na ponta da língua foi ganhando adeptos”, narra.
O corpo de Prata Braga será velado na Câmara Municipal de Vereadores de Maracaju, e será aberto ao público das 13h às 16h. O sepultamento será no Cemitério Parque dos Ipês.
Fonte: Tudo do MS