Diferente da realidade nos outros estados, Mato Grosso do Sul, vem se mantendo entre os que mais geram emprego no País. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o Estado foi 10º na abertura de novas vagas em janeiro, com um saldo de 3.483 novas contratações.
Além da indústria, que vem em uma constante em termos de geração de empregos, o setor da Construção Civil também se destacou. Para o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, bons resultados foram resultado de boa gestão e parcerias.
Segundo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familia, Jaime Verruck, o mais importante é que, ao longo de 2020 geramos 11.267 empregos formais.
3ª menor taxa de desocupação do país
O Estado terminou 2020 com apenas 9,3% de sua força de trabalho em situação de desemprego, a terceira menor taxa do Brasil, atrás apenas de Santa Catarina (5,3%) e Rio Grande do Sul (8,4%) e bem abaixo da média nacional (13,9%).
Mato Grosso do Sul encerrou o ano de 2020 com 9,3% de sua força de trabalho em situação de desemprego. Embora o índice seja elevado, ficou bem abaixo da média nacional (13,9%) e figura entre as três menores taxas do Brasil, atrás apenas de Santa Catarina (5,3%) e Rio Grande do Sul (8,4%). Os estados com piores índices são: Bahia e Alagoas (20%), Rio de Janeiro (19,4%) e Pernambuco (19%). Os dados são da PNAD trimestral (Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar) realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Ano marcado pelo impacto da pandemia da Covid-19 em todos os setores, 2020 apresentou no primeiro trimestre 7,6% de desocupação em Mato Grosso do Sul, contra 12,2% em nível nacional. Nos dois trimestres seguintes a taxa deu um salto (11,4% e 11,5%, respectivamente) no Estado e no País (13,3% e 14,6%), para chegar ao quarto trimestre com uma ligeira melhora.
“Mato Grosso do Sul vem, desde 2015, apresentando índices importantes de ocupação de sua força de trabalho. Tivemos uma ampliação do número de ocupados e uma redução de desocupados, ou seja, as duas frentes respondendo de forma positiva. Está muito claro de onde vem esse dinamismo da economia. No caso da Agropecuária, muito voltada à diversificação e às supersafras de grãos dos últimos anos”, ponderou Verruck.
A queda na taxa de desocupação no Estado se deveu pela combinação do aumento no número de ocupados (de 1,169 milhão para 1,221 milhão de pessoas), bem como a redução dos desocupados (de 153 mil para 125 mil pessoas) no quarto trimestre de 2020.
Essa reação verificada no quarto trimestre – em relação ao terceiro trimestre – de 2020 foi marcado pela melhora nos setores que mais empregaram: Alojamento e alimentação (17,39%), Agropecuária (13,69%) e Serviços domésticos (7,78%). Em termos absolutos, a Agropecuária foi o setor que mais contratou, com 23 mil pessoas ocupadas a mais em relação ao trimestre anterior.
Fonte: VLBCom