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Superlotação em Hospitais deixa MS em alerta vermelho

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Os números de casos de contágio pelo novo coronavirus tiveram um aumento nos últimos dias em todo Mato Grosso do Sul, mesmo com o avanço da vacinação para o grupo prioritário. O saldo do mês de fevereiro não foi animador, segundo o Painel Mais Saúde, até o dia 28, já somam 181,981 novos casos confirmados, em apenas 24 horas, são quase 914 novos exames positivos para a Covid-19.

As medidas de flexibilização do toque de recolher podem ter influenciado neste processo, levando a superlotação dos leitos de hospitais em Campo Grande, Dourados e em Três Lagoas.

Na macrorregião de Campo Grande, a taxa de ocupação é de 86% na oferta global de leitos de UTI SUS; na macrorregião de Dourados é 94%, em Três Lagoas, de 74% e em Corumbá, de 66%.O painel aponta ainda, que cerca de 3.330 mil pessoas já tiveram suas vidas perdidas pela doença.

“Está faltando leitos também nos hospitais privados e filantrópicos da Capital. É preciso que aqueles que se aglomeram e não atendem nossos apelos diários, reflitam. Os hospitais de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás estão também no seu limite máximo”, alertou o secretário de Saúde Geraldo Rezende.

Nova variante
Medidas já estão sendo tomadas pela SES, para que a nova variante do vírus não se espalhe por Mato Grosso do Sul. No sábado(28) autoridades se reuniram para debater sobre o assunto com representantes da Assomasul.

Para o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, essa primeira tratativa foi mais para ter conhecimento e conscientização sobre a nova variante. “Ela já nos causa preocupação, queremos estar preparados para quando ela chegar. Sabemos que ela chegou forte no país. Estados como São Paulo e Paraná, que são nossos vizinhos, já não contam mais com leitos. Esta nova variante está atingindo outras faixas etárias que não eram frequentes”.

A SES ainda não detectou por meio de sequenciamento genético a presença do vírus. Mas medidas já devem ser tomadas, tendo em vista que a nova variante eleva em dez vezes mais os sintomas do vírus, podendo causar um colapso total nos atendimentos de saúde.

Fonte: SaúdeMS/Marcelo Bley

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