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Dezoito araras aparecem em quintal e fotógrafo registra cena rara

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Nos últimos três anos, o fotógrafo André Bittar se dedica exclusivamente a registrar a vida selvagem. Mas neste ano em que comemora uma década de fotografia, uma cena difícil em alguns lugares o emocionou. Um encontro com 18 araras-azuis fazendo um lanchinho da tarde viraram cliques “inesquecíveis”.

A cena foi registrada no quintal do camping Novo Mundo Vivências, em Camisão, bem na subida do morro.

Segundo os proprietários do local, esse é um “fenômeno que acontece em algumas semanas do ano, geralmente quando está acabando as frutas nativas lá do morro, e elas voltam a aparecer em bando ainda mais próximas dos moradores”, destacam.

André Bittar que passava uns dias com os amigos no local para registrar os encantos da natureza em volta diz que ficou emocionado e não pensou duas vezes em deitar no chão para registrar detalhes das ararinhas que se alimentavam de frutas na maior tranquilidade.

“Eu já vi muitas araras, mas no chão assim, de uma vez só, foi a primeira vez. Na hora eu me emocionei. Fotografo o Pantanal e as paisagens há muito tempo e, sem dúvidas, essa foi uma das cenas mais lindas e espirituais que eu tive na mata”, descreve.

André também mencionou a mãe, que sempre o inspirou a registrar as belezas da natureza sul-mato-grossense. “Nesses momentos eu me recordo muito dela, eu queria que ela estivesse viva para presenciar uma cena magnífica dessa. Mas quando vi todas essas araras-azuis juntas, acreditei que era a mata devolvendo coisas boas para quem se dedica a fazer o bem”, encerra.

Registo de araras-azuis se alimentando no quintal do camping. (Foto: André Bittar)
Registo de araras-azuis se alimentando no quintal do camping. (Foto: André Bittar)

A energia das aves despertou no fotógrafo o fascínio pela natureza e a vida selvagem delas. Ele chega a ficar horas à espera de uma cena perfeita para registrá-la.

O despertar dessa relação foi no início de 2018, quando André encarou a missão de fotografar pela primeira vez uma arara híbrida, espécie que nasce do cruzamento da arara vermelha com a canindé, e a principal característica física é a tonalidade mais “viva” da sua plumagem. Essas araras surgiram há cerca de 10 anos e só são avistadas em Mato Grosso do Sul, segundo o Instituto Arara Azul


 

 

 

 

 

 

Fonte: CGN

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