A novidade dessa publicação é justamente a avaliação de que “os eventos climáticos do mês de janeiro, principalmente a menor insolação e a alta umidade, podem ter provocado a redução do metabolismo da cultura, retardando assim a maturação e a operação de dessecação”.
“Com isso, acredita-se que poderá haver atraso de uma semana na colheita da soja e no plantio do milho 2ª safra”, descreve o documento, que também alerta os produtores a ficarem atentos às doenças de finais de ciclo, já que “a umidade elevada e alta temperatura favorecem o desenvolvimento de doenças no campo”.
Mesmo assim, o Siga-MS apurou que 93% das lavouras de soja do Estado estão em boas condições. Outros 6% foram classificados como regular e apenas 1% ruim.
De acordo com o boletim, “para um cultivo ser classificado como ‘ruim’, deve apresentar diversos critérios negativos, como alta infestação pragas (plantas daninhas, pragas e doenças) ou falhas de stand, desfolhas, enrolamento de folhas, amarelamento precoce das plantas, dentre outros defeitos que causem a perda produtiva em alto potencial”.
“Em uma classificação ‘regular’, encontra-se plantas que apresentam poucas moléstias por pragas, stand razoável e pequenos amarelamentos das plantas em desenvolvimento”, descreve. “Um cultivo é classificado como ‘bom’, quando não apresenta nenhuma das características anteriores, possuindo plantas viçosas e que garantem uma boa produtividade”, finaliza.
Na região Sul, onde estão os municípios de Itaporã, Douradina, Dourados, Deodápolis, Angélica, Ivinhema, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Vicentina, Caarapó e Juti, há os melhores índices: 98,7% bom, 1,3% regular, e 0,0% ruim.
Fonte: DN