De acordo com o Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (SIGA-MS), projeto da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), o Estado deve produzir 11,591 milhões de toneladas de soja na safra 2020/2021.
Os dados apontam ainda que Mato Grosso do Sul encerrou o plantio da soja em 2020 com 90% das lavouras em boas condições, 9% regular e 1% em condições ruins, ou seja, com alta infestação de pragas ou outros defeitos que causem perdas na qualidade do grão.
Com o fim do período para plantio em 31 de dezembro, agricultores precisam registrar na Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro) a área plantada até o dia 10 de janeiro.
O boletim técnico 389/2021 do Siga-MS publicado nesta semana, avaliou as lavouras do Estado na última semana de dezembro e apontou que as chuvas nas últimas semanas do ano contribuíram com o desenvolvimento das lavouras.
Na região Norte do Estado, 99% da lavoura está em condições boas. O percentual diminui para 85% na região nordeste, onde 12% está regular, já o oeste, centro e sul mantém percentuais cima de 90%.
Na safra 2020/2021, Mato Grosso do Sul deve atingir produtividade 53 sc/ha. A área plantada está estimada em 3,645 milhões de hectares, aumento de 7,55% em relação a safra 2019/2020, que foi 3,389 milhões de hectares.
Até 21 de dezembro o Estado havia comercializado 56,50% da safra 2020/21, como mostrou o levantamento realizado pela Granos Corretora. Percentual na média do mesmo período da safra passada.
Contudo, o preço médio da saca de 60 kg de soja está 56% mais cara que no ano passado. Em 2020, terminou em R$ 111,77/sc contra R$ 71,63/sc em 2019.
Mesmo com a pandemia, MS exportou R$ 3,188 bilhões a mais no ano passado
Mesmo com a pandemia, Mato Grosso do Sul fechou 2020 com saldo positivo nas exportações.
O Estado negociou US$ 5,808 bilhões nos 12 meses de 2020, 11% a mais que o total enviado ao exterior em 2019, quando foram exportados US$ 5,217 bilhões – diferença de US$ 590,497 milhões ou R$ 3,188 bilhões.
Os principais produtos enviados ao exterior continuam sendo a celulose e a soja.
Já as importações tiveram queda de 20%. No ano passado, o Estado comprou US$ 1,905 bilhão em produtos do mercado internacional, enquanto em 2019 foram US$ 2,403 bilhões.
O saldo da balança comercial, que é a diferença entre exportações e importações, registrou superavit de 38%.
Fonte:CE