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Justiça bloqueia R$ 640 mil de engenheiro preso por matar juíza

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A Justiça do Rio de Janeiro bloqueou R$ 640 mil da conta bancária do engenheiro preso por matar a ex-mulher, a juíza Viviane Arronenzi, na véspera de Natal, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

A decisão levou em conta a possibilidade de que Paulo Arronenzi – ou parentes dele – pudessem transferir o dinheiro para contas no exterior. Paulo tem dupla cidadania: é brasileiro e italiano.

Além disso, o bloqueio também tem como objetivo garantir uma futura indenização às três filhas do casal, que têm idades entre 7 e 9 anos

A magistrada Viviane Arronenzi, de 45 anos, foi morta com 16 facadas na frente das filhas. O ex-marido e autor do crime está preso. Desde o crime, as filhas do casal estão sob os cuidados da avó materna.

Caso

A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, assassinada na véspera de Natal pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, levou 16 facadas. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), o corpo da magistrada tinha perfurações no pescoço, rosto e barriga.

De acordo com a perita Gabriela Graça Pinto, o ferimento no pescoço, de cerca de 30 milímetros, foi responsável por sua morte. A magistrada ainda teve a mão esquerda ferida na tentativa de se defender dos ataques do ex-marido chamada de “lesão de defesa”

Viviane Arronenzi foi morta, na tarde de quinta-feira (24), pelo ex-marido diante das três filhas do casal. Ela deixava as crianças para passarem o Natal com o pai.

Apesar dos gritos das filhas, que têm idades entre 7 e 9 anos, Paulo Arronenzi não parou de desferir os golpes. Ele foi detido em flagrante por feminicídio logo após o crime por agentes da Guarda Municipal e levado para a delegacia.

Para a polícia, o engenheiro premeditou o crime. No carro dele foram encontradas três facas, mas a que foi usada para matar a mulher não foi encontrada.

Em setembro, Viviane havia feito um registro de lesão corporal e ameaça contra o ex-marido, que foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Ela chegou a ter escolta policial concedida pelo TJ-RJ, mas posteriormente pediu que fosse retirada.

A juíza não foi a única mulher a denunciar o engenheiro para a polícia. Em 2007, uma ex-namorada dele registrou ocorrência policial porque estaria sendo importunada por ele, que não aceitava o fim do relacionamento.

 

 

 

Fonte:G1

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